Acordei tão, ao mais cansada do que me deitei. Um cansaço diferente é certo. Porque se ao deitar, os olhos se fechavam, já ao levantar a questão não foi bem essa. Até acordei menos mal, olho bem aberto, mas pareceu-me foi que teria levado uma sova.
E ontem até não foi um dia particularmente trabalhoso. Folguei de manhâ para a minha habitual hidroterapia (essa mesma que adoro, corrija-se adorava...mas logo discorro sobre o assunto e sobre o que se está a passar com o gosto ou desgosto) e só de tarde trabalhei, onde nada fiz de excepcionalmente arduo.
Antes pelo contrário.
Associada a este dôr pegada, que não é comum e que já passou!, sinto-me meio letargica. De novo, sem saber o porquê.
Tenho dias em que acordando assim mas com os estimulos certos, a saber, alguma adrenalina que me faça acordar, a coisa vai. Hoje não me parece.
Também tem de se ver que é 5ª Feira. E à 5ª feira, a pessoa que é quinquagenária, já não pode com uma gata pelo rabo. Mesmo que durante a semana nada se tenha feito de esfalfante.
O que acontece é que o ritmo tem de ser outro, mais leve...A pessoa é quinquagenária.
Coisa que me fartei de ouvir ao meus Pais e agora nem posso crer que é verdade! Recuso até que seja verdade, não posso acreditar que aos 50 nos possamos sentir tão cansados. Imagine-se aos 60, 70, 80, 90 anos!A idade da minha Avó, que se arrastava pela casa mantendo boa vivacidade de cabeça, mas para conseguir realizar a mais trivial tarefa ficava cansadérrima.
Imagine-se quando lá chegar.
Se chegar.
Até lá vou dizendo que parece mentira e recusando associar à idade ao cansaço. Era só o que faltava.