quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Não falha

É a esta hora, mais coisa menos coisa, que me encontro com este ecran para escrever. 

A maior parte das vezes chego aqui, não porque tenha nada em particular para partilhar, mas porque já me fartei das minhas outras actividades nocturnas e esta actividade, a da"escrita" é sempre uma coisa prazeirosa e que cumpre a função de me entreter. 

Outras vezes serve-me para desabafar do meu dia ou do que vou sentindo. Mais até do que o vou vivendo.

Na sua maior parte são queixinhas que aqui trago. Situações  banais e comezinhas, que lidas mais tarde não tem grande assunto, que se repetem sistematicamente e que fazem juz à velha máxima de que é mais fácil lamentar-nos DA vida do que tomar uma atitude NA vida. 

Ora, tenho para mim que se viesse para aqui a outras horas, talvez as conversas fossem diferentes. Isto tudo para dizer que de manhã, pela fresquinha, lá pelas 8:30 e até às 9:00, quando me encontro comigo e tenho necessariamente de conduzir durante 30 minutos,  que se me assomam os mais diversos assuntos sobre os quais dissertar e sobretudo sobre os quais gostaria de elaborar pensamento. 

Pois acontece que agarrada ao volante,  os pensamentos vêm e vão, sem que o meu cérebro, qual passador, consiga retê-los para mais tarde os recordar e aproveitar a parte do dia em que acho que estou no meu melhor em termos de produtividade.E positividade. 

Cá está a queixinhas...como sempre. 

Dei voltas e voltas e cá está a habitual lamentação. Não falha!





terça-feira, 6 de setembro de 2022

Reflectir

Aprendi hoje que auto-definir-me como isto ou aquilo, é meio caminho andado para ser o que a minha cabeça acha e não ser o que na realidade sou. 

Uma forma de auto-limitação . 

Complicado?

Exemplifique-se: 

Sou super organizada, logo só gosto de coisas/pessoas/situações organizadas. 

Segundo a teoria não é bem assim. O ser super-organizada não define os meus gostos. 

Não quer dizer que não aprecie a desorganização das coisas/pessoas/situações. 

Pois que fiquei na dúvida sobre esta questão. 

Vou reflectir sobre o assunto.

E ao reflectir vou já dizendo que nem sempre nem nunca. 

Ou seja, eu até posso achar graça inicial à desarrumação de vida, mas a longo prazo eu passo-me com o desgoverno e começo a surtar. 

Pelo que vou pela certa e apenas procuro esse tipo de coisas/situações/pessoas na minha vida. 

E há quem diga ( e cuja opinião me é cara ) que é precisamente o oposto que devo procurar. 

Não dou a reflexão como acabada, mas é-me difícil aceitar esta linha de pensamento, conhecendo-me. 

Vou continuar a reflectir sobre o assunto!