segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Confesso

Bizarria minha. 
Muito minha até.
Julgo eu,  que ainda não partilhei o assunto com viva alma.
Situação séria, grave certamente,  que devo confessar sob pena de tal facto morrer comigo e ninguém dele tomar conta. 
Importante que é saber-se isto sobre mim.
E definidor de carácter. 
Do meu claro,  ainda que só  provavelmente. 
É matéria sobre a qual não me alongarei. 
Por agora.
  
Então não é que de cada vez que ouço o anúncio da Visão, aquele onde um senhor diz..."Visão, tenha uma" eu acrescento, sempre, sempre, mas sempre mesmo,  um "...faça a sua"? E que depois fico extremamente penalizada comigo? E digo prós botões...mas onde fui eu buscar isto?  Onde?????
Não me espanco, claro, porque não sou dada a essas coisas, mas fico que não posso.
Tenho para mim que isto me ficou de um antigo anúncio da dita revista, e que eu repito tal e qual como ouvia,  mas vá que não foi, donde me vem isto senhores?
Demência pré menopausica? Em episódios agudos? Ou já com estatuto de doença crónica a estas alturas?

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Amei

Hoje,  na viagem habitual de carro da hora do almoço, rádio ligado, RFM e aqueles interludios habituais das meias horas:

“Quanto mais sentimos, mais pequeninas se tornam as palavras trocadas”

Amei, porque acredito profundamente nestas palavras. Poderiam ser minhas. Acredito que é mesmo assim e que o sentir, o verdadeiro sentir,  tão avassalador é, que nos transforma e nos faz suplantar o nosso próprio eu.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Conversinha de treta num serão de Domingo em que o sono se ausentou

Muitas vezes penso como pode alguém alimentar um blogue e todos os dias ter qualquer coisinha para escrever.
Um verdadeiro mistério para mim.
Não fascinio,  repare-se, só mistério...:). Bem diferente!
Será pelo prazer da escrita?
Será da vontade de partilhar com o mundo algo que nos acontece que faz com que se debitem letras?
Será uma vida cheia de acontecimentos e coisas relevantes que o permite?
Será a falta de mais para fazer que o justifica?
Vivo, não permanentemente, graças aquele Senhor que sabemos, com esta dúvida existencial.
Como se consegue?
(Note-se a ponta de inveja...)
Das acima descritas eu concedo...falta-me o tempo.
De resto vou tendo um pouco de tudo, uns dias mais outros dias menos, mas tendo.
A diferença resulta do mais que fazer?
Que eu tenho e os outros não?
Nem quero crer que seja isso que explique tanta profusão de actualizações.
Tenho para mim que é organização.
Que abunda nos outros e em mim nem por isso.
Será?
Ou será do mais que fazer?
Não consigo resolver esta coisa...!
(Mais que resolvida está...)