domingo, 26 de dezembro de 2010

Eu

FCCAQDQ3Q3CAGN7XEKCA4JJD0ACA6ZO5T9CAD9AZO8CAJA50GECAMSPGMMCAF4ZL6HCAG06F39CAX6Y21YCAIW5OYDCASIMX3MCAJFQ4WCCA0X2AC3CA5GRAZ2CAXTWY51CARZQEU1CA9BAHAFCA1BU577Tire-se o traje de época, os sinais distintos do género masculino e  a pose “alegre”  evidenciada pelo retratado. Substitua-se o frontispício do João Manzarra pelo meu e temos retrato : Eu e o meu cabelo.

Horrorizada

ornament-wreath-fb[1]Neste espaçozinho não houve qualquer referência ao Natal. Nada de deliberado ou sequer premeditado. Apenas e só o fruto de circunstâncias várias onde a preguiça, o comodismo e deixar para o outro dia, não figuram como motivos elegíveis para o justificar tal facto.

Acontece que este ano não senti o Natal. Não o senti chegar, não me dei conta que estava à beira dele, não me senti a vivê-lo, não nada. E de repente ele chegou, com tudo aquilo que é suposto,  e que eu amo de paixão e com o qual vibro intensamente: a família reunida, os comes da época, os presentes recebidos e os oferecidos, tudo e tudo!

Mas eu não estive cá para o receber. Cumpri calendário e acho que me portei até muito bem, mas quando não se sente, nada sabe a nada. E detestei o meu Natal. Não sei se mais alguma vez quero vivê-lo nos moldes que me eram tradicionais e que tanto gostava. Não sei mesmo. 

Do oito ao oitenta. Assim evolui. E como é obvio estou horrorizada com esta ideia peregrina que se instalou na minha cabeça.  Mas instalou-se. Infelizmente.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Sweet home

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Ainda que ande cheia de vontade de trabalhar,  o faça com  imenso prazer e entre braços tenha montes de projectos, raro é o dia em que ao levantar – me da cama não diga para os meus botões: “Daqui a oito horas já vais estar em casa, o dia vai passar num instante. Não  te vai  custar nada e quando menos esperares estás no conforto do teu sofá”

Neste momento é o único sitio onde me apetece estar. Em casa, num sofá, junto dos meus. E para onde corro com grande convicção. Nada no mundo me poderia satisfazer mais.

E por motivos que nada têm a ver com a quadra natalícia que atravessamos.

domingo, 5 de dezembro de 2010

K.O.

E de repente o mundo desaba sobre a nossa cabeça. Sem água vai nem água vem, eis que resolve tirar-nos a base de funcionamento habitual e pôr em causa algo que damos por adquirido. E que para nós é um bem precioso. Não se quer quer no que está a acontecer. Deve ser engano. Não pode ser. É impossível. Comigo e com os meus,  não! Mas… É mesmo connosco. Não adianta argumentar.

O abanão que se sofre é enorme. Tenta-se apanhar os bocados e seguir em frente, é necessário que assim aconteça. Vai conseguir-se. Não se sabe bem como, mas vai conseguir-se.

E de repente, donde não se contava,  surge um novo desabamento. A pessoa já de si combalida, cai de novo. Julgava que pior não podia acontecer. Para mal bastava assim. Mas não. Existe mais mundo para além do primeiro, e  também esse está em risco.

Estou K.O.. Completamente. Como acho que nunca estive na minha vida por muita contrariedade que já tenha vivido.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Como desperdiçar vida

Simples. Muito simples até.  É só uma pessoa fazer o favor de se enfiar numa auto-estrada, não dispor de via verde (eu até disponho mas está sem pilha e não tenho muita disponibilidade(=vontade) para a ir trocar, até porque acho incrível que só se possa fazer nas lojas da Brisa (logo é mais protesto do que preguiça, um exercício de desprendimento do conforto da civilização face à ineficiência do sistema), mas adiante que o assunto não é esse. Aceito até ofertas de quem o queira fazer por mim), escolher uma saída só com vias manuais automáticas, cujo símbolo abaixo afixo ( frase que designa a nova invenção da Brisa, que se destina ao nosso conforto,  mas que no fundo mais não é do que argumento para se despedir umas quantas pessoas e dar cabo da cabeça dos utentes), iniciar os trâmites para se livrar daquela máquina num instante e esperar (pouco, que não demora até muito)  que ela encrave. E pronto está feito. Temos a nossa vida e o nosso tempo a ir pelo cano abaixo sem que possamos ser ressarcidos.  Decidamente a experimentar. Sobretudo se não se tiver mais nada para fazer nem pressa de chegar ao destino.

viasmanuais_2

É este aqui.

O quê?

O símbolo que identifica tais locais de perdição!