Experiências, reflexões, disparates, curiosidades, anormalidades, seriedades, brincadeiras...e tantas outras coisas que podem ser encontradas neste meu mundo.
domingo, 25 de dezembro de 2011
Coisas saborosas
domingo, 11 de dezembro de 2011
sábado, 19 de novembro de 2011
Não vale
Não sou nada dada a religiosidades, fés ou coisas parecidas, no entanto acho que a Vida é algo de miraculoso que nos é dado. Uma oportunidade para desfrutar de tudo e mais alguma coisa. Um privilégio sem par.
Sou uma fervorosa adepta da dita cuja e acredito piamente que querer é poder, que somos senhores do nosso destino e que é o nosso posicionamento face às diferentes oportunidades que nos surgem no caminho que determina o nosso trajecto de vida.
E digo-o (escrevo-o) de boca cheia. Sei que é verdade. Sei que é assim que as coisas são. Ninguém, jamais, me conseguirá tirar esta ideia da cabeça. A vida trás-nos coisas fantásticas!
Apesar dos pesares!
E por isso não me revolto com ela quando me faz maldades. Encaro como um tendo que ser. E sigo em frente.
Obviamente que estou a dizer isto da boca para fora. E obviamente que estou fula da vida com o que me fez e vai fazendo, nos últimos tempos. Continuo a adorá-la. Mas por muito adultinha que seja, madura e preparada não acho que a vida me esteja a ser justa a mim e aos meus. Consegue ser de uma violência extrema. E deixar-nos de pés e mão atadas. Sem saber o que fazer e como o fazer. Precisamente o contrário daquilo que acredito piamente. A única justificação que encontro é que por vezes a Vida faz batota. Não segue as regras e torna o jogo muito feio. Não entendo é porque é que tem de ser assim. E porque não é ela a penalizada.
Resta-me protestar e dizer, de forma imensamente ingénua:
Não vale! Assim não brinco!
domingo, 13 de novembro de 2011
Vicio
Não é meu hábito ler blogues. Não tenho tempo para me dedicar a tal actividade, mas sobretudo, não tenho pachorra para os estar a ler. Nas raras incursões que faço na blogosfera, três ou quatro por ano, trago alguns deles para os meus favoritos, mas coitados… não têm grande sucesso e acabam apenas por estar para ali, todos enlencadinhos numa listinha muita arrumada, mas que não me servem para coisa alguma, a não ser para fazerem figura de corpo presente.
Não tenho apetência para seguir as aventuras e desventuras de pessoas que não conheço e que nada me dizem ainda que goste da sua escrita. Entrei, li, gostei, não gostei, registei, terminei. Acabou.
Como é lógico e está bem de se ver, quem vive isto de um modo diverso do meu é para mim uma aberração. Seguir, acompanhar, falar, comentar, chafurdar a vida e as opiniões de um alguém, o dono daquele blogue, é – me impensável e só pode vir de uma pessoa que ou tem muito tempo para deitar fora ou não tem vida própria com se se entreter.
Bem entendido que devo estar completamente errada tendo em conta o número de companheiros que estão ao mesmo tempo que eu a visitar determinados blogues. Coisa surreal mesmo!
Não faltando à verdade acrescente-se que santa imaculada eu não sou e também eu caio em tentação. Neste momento incluso, e assim me confesso, ando tão tentada que visito um espaçozinho diariamente.
Pergunta-se e para quê ?
(única coisa possível de fazer depois do meu discurso inflamado)
Eu explico.
Para abanar a cabeça e pensar….mais um sandice que aqui está plasmada. Como é possível, aí, como é possível!
Estou viciada nisto. Infelizmente! E infelizmente tenho sempre novidades. Existe sempre lá qualquer coisinha nova escrita e que apesar de me ser confrangedor encontrar e ler me alimenta o vicio.
Provavelmente a mim e a muitos.
Mas eu sou contra e assim desabafando fico bem com a minha consciência. E adorava ser forte para me regenerar e não cair de novo em tentação.
Com os outros não sei o que acontece…passar-se-à o mesmo?
domingo, 6 de novembro de 2011
Voltei
Ainda que não esteja bem certa e que este voltei possa ser interpretado como uma promessa, que não o é, parece-me que vou regressar à escrita. Enfatize-se o parece-me…
Há muito que me apetece voltar, mas sentia-me seguida, como se estivesse um bando de gente acoitada à espera que eu escrevesse para vir de escantilhão ler.
Provavelmente ninguém mais o faz para além da minha Mãe, mas de qualquer forma, mesmo ela, nesta altura, me incomoda.
Detesto sentir-me lida, analisada, adivinhada. Que se procurem estados de espírito na minha escrita e que a partir dela se infira seja o que fôr, sem que eu possa fazer a contra argumentação.
Nos últimos textos que escrevi deixei inclusive de responder a comentários. Algo que eu considero uma enorme falta de respeito por quem me comenta. Mas de uma forma muito egoísta, eu sei, demiti-me da função. Não consegui responder a nada nem a ninguém.
Não sei como vai ser agora. E se incluso consigo escrever.
Vamos ver.
Mas voltei. Aparentemente.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Impulso
Impulso que permanece comigo, é aquele que faz com que quando me acontece uma coisa boa, diga para os meus botões…”Tenho de contar ao meu Pai”, “Hei-de dizer ao meu Pai”, “Vou perguntar ao meu Pai”. Apesar de ele não estar presente, estes hábitos de uma vida não passam assim com um estalar de dedos.
Até agora a minha reacção tem sido…”Não sejas tonta!” e com um abano de cabeça e um sorriso cúmplice que com o meu Pai partilho, me fico e sigo em frente. “Não vês Pai? Que tonta sou!”…e sorrimos os dois.
Não me tem custado fazê-lo. Ou melhor, não tenho deixado que me custe. E é-me até reconfortante, esta partilha absolutamente solitária que faço com ele. Como se assim estivéssemos mais próximos.
Um Domingo destes distrai-me desta minha “Concentração” e o desespero instalou-se de uma forma avassaladora. Tudo porque reparei que o sorriso cúmplice não existe. Que é uma invenção minha.
E cai num choro imenso. Daqueles que doem. Muito até. Onde não se faz barulho e as lágrimas parecem não ter fim, caindo em catadupa como se existisse um armazém de liquido algures no nosso corpo que de repente resolveu mostrar-se ao mundo.
Foi a primeira vez que chorei desde Fevereiro. Desde que o meu Pai morreu. Posso dizer que o choro me era/é necessário para que possa seguir em frente. Entendo que isto faz parte do processo que tem de passar alguém que perdeu um ente querido. Que ao exteriorizar estou a avançar mas o chorar é-me tão desconfortável e o sorrir e seguir em frente tão, mas tão confortável.
Como também me é confortável escrever, pôr cá para fora estas coisas, que também tenho adiado e evitado, porque doem e porque corro o risco de desidratar durante o processo.
Mas terminei o desabafo.
Com um sorriso.
Beijo, Pai!
domingo, 12 de junho de 2011
Coisas que me acontecem
Como ter os cotovelos feitos num oito, pelo facto de, tal como qualquer outro comum mortal que querendo aproveitar os dias de sol que se apresentaram este fim-de-semana, se dedicou algumas horas, e refira-se o algumas, que não foram muitas, a estar de rabo para o ar na praia e de cotovelos fincados na areia.
Apesar de como dor de cotovelo, esta ser das menos incomodas, convenhamos que não havia necessidade de tal coisa.
terça-feira, 10 de maio de 2011
Aviso
Este blogue não aderiu, nem tenciona aderir, ao novo acordo ortográfico. Logo, para além dos erros que a autora, a par e passo, dá, queiram também os circunstantes considerar que português aqui utilizado é o de antes de ontem, arcaico à data da escrita, se lido por gerações futuras, mas que por convicção profunda, não se vai alterar.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Frustração
Li algures que a incapacidade de lidar com a frustração resultava de uma infância demasiado protegida, em que os desgostos e os dissabores nos são poupados a todo o custo.
Concordo.
Discordando.
Eu sou um exemplar dessa raça de crianças “poupadas”. A minha infância foi protegida. Não no sentido de ter tudo o que queria, nem no sentido de falta de regras, mas sobretudo no grau de protecção que sempre me deram. Ainda hoje sinto isso, não só dos meus Pais, Irmão e demais família, mas também por parte dos amigos. Sou protegida. Acarinhada. Existe sempre uma deferência especial para comigo.
Mas isso não faz/ fez de mim uma indivídua mal ajustada a frustrações. Acho que sou sensata face às ditas. Sei “entender” a vida. Relativizar. Nos últimos tempos então, acho que estou uma expert na matéria.
E dava o mundo para conseguir desvalorizar a minha frustração do momento. Nada de muito importante. Ou fundamental. Mas apesar de todo o meu bom senso, nada me tira de dentro do peito um amargo.
Pequenino é certo.
Mas amargo.
domingo, 13 de março de 2011
Aconteceu
Ressalva: Ainda que eu não possa precisar os exactos termos em que correram os dois telefonemas que abaixo descrevo, dada a distância do tempo em que os recebi e o acontecimentos que deles decorreram, acho, no entanto, que estão minimamente fieis ao que foi dito e sobretudo ao que eu senti quando os recebi.
Telefonema 1
- Kika?
- Sim?
- Onde estás?
- Na Clínica. Porquê?
- Preciso de falar contigo.
- Falar comigo? Mas porquê?
- (Silêncio) Sim. Preciso de falar contigo.
- Mas de que assunto? Há algum problema?
- Sim..
- Há? Então?
-Vá, vou ter aí contigo.
- Mas que problema?
- Já vou ter aí contigo…
- Mas que problema???????????
- De saúde. Vá, já aí vou ter…
- Ok…
Morri por dentro.
Tentei desvalorizar. Não era a primeira vez que o meu Pai me procurava com idêntica conversa. Já deveria ter algum treino na coisa. Mas, apesar da prática, de umas vezes para as outras não conseguia aclimatar-me a estas notícias que ele de repente me resolvia dar, assim em primeira mão, sem que houvesse preparação prévia. Era meu o privilégio de apanhar estes sustos. E nada havia a fazer. Restava-me aguentar o tranco, arranjar a calma e o discernimento necessário para fazer as perguntas que o poriam a falar do assunto, me fariam recuperar do abanão e lhe dariam a tranquilidade necessária para encarar o “problema de saúde”.
Não foi diferente desta vez.
A única diferença foi que desta vez existia mesmo problema.
Telefonema 2
- Kika, podes chegar aqui?
- Vou já.
Nem nada mais disse, perguntei, argumentei ou ripostei. Sabia ao que ia quando recebi o telefonema. Ainda que nunca tivesse recebido um telefonema assim.
Estes dois telefonemas, tão aparentemente singelos, nunca mais os vou esquecer na vida e marcam um principio e um fim. Que eu não quero descrever, mas que não posso deixar de marcar.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Pode?
Tenho fogo em casa. Bem entendido que é no sitio próprio ou seja na lareira, porque senão não estaria tão descansada aqui. Entretanto enquanto resolvo se vou buscar um balde de água para o apagar ou não, vou desabafando, coisa utilíssima nestas horas de aflição.
Alguém acredita que a peçonha da minha lareira teve o topete de passar o serão toda apagada e que agora, agora ! Quando só me resta abandonar o sofá e ir-me deitar, a dita cuja se acendeu assim do nada?
Pode lá ser isto? Pode? Não pode! Mas aconteceu. Não sei se contacte o “That´s incredible”…talvez não seja caso para tanto…mas…!
E acrescente-se que para além de estar gelada até ao osso fiquei sem uma caixa de acendalhas durante o processo. Ora pois! Uma caixa de acendalhas!
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Post cor de rosa
Não gosto do título da música. É um horror. Não gosto de quem o canta nem daqueles dentes todos certinhos que arranjou sabe-se lá onde. De certeza que não foram os genes que o fizeram assim. O vídeo é caramelo, caramelo…Mas gosto tannnnnnnnnnnnnnnnnto da letra. Tanto…!
É tão cor-de-rosa. Tão como eu acho que deve ser…tão!
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Conseguiram
Com tanta cantoria, anúncio, jingle e outras coisas que tal a entrarem-me pelos ouvidos e olhos adentro, o Pingo Doce acabou por conseguir. Pois que sim.
Não suporto o Continente e o Modelo mais os seus descontos, cartões e promoções. Passei a encarar estes sítios como antros de perdição onde dificilmente se consegue não ser enganada ou embarrilada de alguma forma. Gastar o dinheiro neste espaços ao invés de se fazer prazeirosamente passou a ser para mim um tormento altamente inquietante. Um desatino de ansiedade face à expectativa de a todo o momento ser alvo de uma ilegalidade praticada debaixo dos meus olhos e contra a minha integridade financeira.
Curiosamente não me vejo a comprar no Pingo Doce ou noutro lado qualquer que não sejam os anteriormente citados. Mas o elan que me ligava a eles desapareceu. Completamente. A cabeça mudou e à primeira hipótese salto para outra paróquia. Oh, se salto! É só encontrar uma desculpa. Mísera que seja.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Não tem título logo é um post avulso
Sim, isto daqui a pouco parece um blogue acústico e não um blogue literário (:)))))))))))))))) ) mas tenho mais uma para o rol das musiquinhas preferidas da semana…ora oiça-se:
E a frequência da Comercial é 88.1, corrija-se.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Oficial
Ainda que não seja oficial ou sequer uma decisão assumida, o certo é que estou altamente inclinada para trocar de estação de rádio. Eu tenho uma estação de rádio. Não sou daquelas que anda a saltar de poiso em poiso. Mas pronto. Os tempos assim o exigem. Vou deixar a RFM que me acompanhou uma vida inteira, pegar nas armas e na bagagem e assentar arraiais na Rádio Comercial.
Bem entendido que esta não é uma decisão que se tome do pé para a mão, de ânimo leve ou de forma leviana, mas o processo está em marcha, a transição está a ser feita sem sofrimento ou nostalgia, sendo que o pior está feito: No carro e em casa a frequência é 96.01.
Voltarei para formalizar a assumpção da situação assim que o assunto esteja definitivamente resolvido e encerrado.
domingo, 30 de janeiro de 2011
Dias assim
Que esperar de um dia em que se acordou com um imenso nó na garganta?
A experiência diz que não se augura nada de bom e que o melhor remédio será esperar pela manhã que se segue ao invés de se desesperar. Nos entretantos mantenhem-se o discurso optimista, considerando que o dia ainda pode trazer surpresas, ainda que lá bem no fundinho não se espere nada de especialmente estimulante que consiga converter um :( para :).
Dias assim…!
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Não desistas de mim
Ele não canta nada. O poema nada tem de especial. A música não me retrata nem com ela me identifico. Mas é ela que neste momento me faz levantar o volume do rádio quando toca. E tudo por causa do refrão que adoro, e que ouço vezes e vezes seguidas. Sem que tenha conta e sem que me canse fazê-lo.
Não desistas de mim.
Não diria melhor.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Doze (12)
Pensamento de uma prosaica manhã em que se adquiririam doze (12) papo-secos.
Hábito comum, mas que originou uma profunda reflexão sobre o número doze (12). Não tão profunda assim que se vá estar aqui a escrever linhas a linhas sobre a temática, mas com pertinência suficiente para ocupar o meu espírito durante 2 longos minutos e me fazer questionar o porque de pedir eu doze (12) papo-secos. Bem entendido que a força do hábito imperou. Mas donde vem este hábito? Porque não pedi eu dez (10), conta bem mais redonda ou mesmo quinze (15) que dariam para bastante mais tempo?
Intrigada que fiquei. E que estou. Falta-me a explicação.
E depois, inevitavelmente surgiu-me o caso dos ovos. Alguém pensa em comprar 3 ou 4 ovos? Não! Também o ovos se compram às dúzias, sejam elas meias ou completas. E os rissóis? E os coquetes? Alguém encomenda artigos destes sem ser às dúzias?
Pois que não!
Donde se infere que esta coisa do doze (12), deve ser algo muito mais elaborado e complexo que um simples número. E que me ultrapassa. Para grande pena minha.
(Grande não é bem o termo. mas para o efeito serve)