sexta-feira, 29 de maio de 2015

Versatilidade

Fiz hoje uma incursão ao Shoping para acompanhar a minha Mãe tanto física e como psicologicamente, na aquisição de um fato de banho. A Senhora fez anos recentemente, sendo que a minha prenda de aniversário  foi precisamente o dito fato de banho e a tarde passada nas compras.
Mas línguas que estejam já a pensar "Rica desculpa, para ir gastar dinheiro" ficam já informadas que para além disso não comprei mais nada, porque dinheiro não o tenho, nem que seja para mandar cantar um cego. Mas sim, tive a disponibilidade para a poder ajudar na escolha, que isso já é riqueza bastante!
Mas adiante que o assunto não é esse. 
Prende-se com uma coisa que se calhar meio mundo adora mas que sinceramente eu não acho graça alguma.  Assunto, como todos sobre os quais me debruço,  deveras importante e que me incomoda. 
Falo da versatilidade das malas da Parfois.
Tanta, mas tanta é ela, que adquirindo um item conseguimos trazer três looks diferente sempre com a mesma santa mala. Tem uma dentro da outra que se podem usar separadamente. Se caso for conseguem ser reversíveis e usadas dos dois lados. Enfim! Um cumular de atributos que para mim não são vantagem alguma. 
Antes pelo contrário. 
Dão-me ânsias. 
Eu só quero uma mala, não uma infinitude de possibilidades e situações que implicam uma dor de cabeça na escolha e um consumo desmedido de tempo na decisão de a adquirir e conjugar.
Escusado será dizer que não tenho qualquer mala da referida loja, não tenciono ter e apesar de não ter raiva de quem as têm, sempre me fica a reflexão: "Estas almas não pensam, devem ter a vida num inferno com a mala que têm!". 

domingo, 17 de maio de 2015

À toa

Ando meio desonrientada. 
Não sei muito bem porquê. Ou incluso se de facto estou mesmo desorientada ou se o mal de que estou acometida é, tão somente, orientação à mais. 
Sinto que não estou normal. Que o meu Eu, não está cá. 
Dos mil um interesses que tenho e das imensas ideias, planos e projectos, que vão correndo por esta cabeça, nenhum consegue captar a minha atenção a 100% e preencher-me seja de que maneira for.
Ao contrário de outras ocasiões, sinto que esta não é uma doença grave. Que não se trata de nada fundamental, mas apenas de uns pequenos ajustes que tenho que realizar na cabeça. 
Sei que não vai durar para sempre. 
Até acho que está quase a resolver-se.
No entanto já se instalou há algum tempo. 
E não estou propriamente a desesperar com o assunto, apesar de me espicaçar mentalmente todos os dias com ele e com a forma de lhe dar a volta. 
Sei que a solução tem de vir de mim e que surgirá sobre a forma de um click onde se encaixarão várias  peças que andam para aqui soltas. 
Sei que me vai parecer super evidente e que me vou recriminar por não ter visto o óbvio.
Sei muita coisa. E não sei nada…
E sei que me sinto completamente à toa. 
Coisa que detesto.