sábado, 23 de fevereiro de 2013

Vexatório

Haverá no mundo certamente problemas piores do que aqueles que atormentam a minha vidinha. Mas tenho para mim que tudo me acontece. Bem sei que tenho a mania que sou importante e que tudo o que vou vivendo e passando é, no mínimo,  uma tragédia grega, coisa nunca vista, do mais inusitado que já aconteceu a alguém. 
Bem sei...mas atente-se à coisa:
Há um ano e meio caí de rabo em cima do meu telemóvel, recém adquirido. Não que seja meu habitual fazer tal, nem que seja descuidada com os meus pertences, mas aconteceu! 
E tinha só seis meses, o dito cujo! Ai ai! 
Bem entendido que não sendo o supracitado de ferro,  ficou meio escavacado e logo no ecran. Precisamente no sitio onde se liam mensagens e viam números de telefones e essas coisas normais num telemóvel...
O desgosto? Esse foi sem tamanho!
Eu adorava a máquina! 
De imediato se instalou uma dor de alma profunda pelo acontecido que me acompanha,  a certeza que um dia teria de a substituir, acompanhadas de um sofrimento para fazer o mais básico dos básicos, mas dado o amor pela peça...a tudo me sujeitei. Até porque o mal não era do aparelho mas sim do que eu lhe tinha feito. Coitado!
Depois de ficar sem bateria a meio de conversa, de estar já sem teclas funcionantes e de outras tantas peripécias e de achar que já tinha sido penalizada o suficiente pelo que fiz,  me resolvi. E comprei novo. Não foi amor o que me levou a adquirir nova peça, mas sim o bom senso e a gestão de recursos. Um útil com um agradável. 
O resultado, deste acto tão pensado e  esperado? 
Uma enorme decepção!
Sei que era difícil fazer esquecer a paixão que tinha pelo anterior. Os amores verdadeiros são assim,  inesquecíveis. E este era um amor assolapado. 
Sabia isto tudo. 
Mas não estava preparada para tamanho desgosto.  Sobretudo porque este novo "bicho" que adquiri é um desastre em comparação com o outro. E tem ainda associado o facto de me deixar capaz de me sumir chão adentro cada vez que toca. É do mais vexatório que pode haver para alguém ter um telemóvel em que não há um toque que traga incorporado que seja capaz. 
Não sei que faça. 
Estou perdida e a sentir-me a mais infeliz das criaturas.
Não sei se vou conseguir superar este rude golpe.


domingo, 13 de janeiro de 2013

Novo post

Rondas várias aqui pelo pedaço permitem-me adivinhar que devo estar prestes a dar à luz novo post. Aguardemos placidamente o resultado.