sábado, 24 de janeiro de 2015

Eu e a Praia (ou "Eu" com tudo o que existe nesta vida)

Levo muito a sério esta coisa dos signos. Ou melhor, não levo nada a sério e tenho mais que fazer na vida do que ligar a essas coisas, mas acho que as características do meu signo casam tão bem com a minha forma de ser. Eis a descrição, segundo a revista Activa, de como "Eu" vivo uma ida à Praia. Repare-se na parte dos condizeres…é a minha cara.
"Leva as férias a sério, como leva a sério tudo na sua vida. A toalha tem de condizer com o biquíni que tem de condizer com o guarda-sol que tem de condizer com as sandálias. Tudo tem de estar perfeito, o que é um stresse. Se há um carro à frente dele stressa, se há um mosquito na areia stressa, se a maré está cheia stressa, se o nadador salvador não tem um ar competente stressa, e está estendido na areia a pensar que pode apanhar cancro da pele, que pode perder o ticket do parque de estacionamento, que o gelo da coca cola pode estar contaminado ou que a água pode estar gelada e ele pode apanhar uma congestão ou ser atropelado por um surfista.  Se conseguir relaxar, é das melhores companhias, porque de facto nada corre mal."
* Estou boa da cabeça, claro. Não estive a escrever esta estopada toda. Limitei-me a copiar do site. E sim, não tinha nada de mais interessante a que me dedicar. 
E sim, estou farta de tentar tirar este fundo branco, mas não consigo…:(.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Sem nada para dizer

Ainda que carregada de coisas para dizer, não disponho de tempo nem de pachorra (palavra que não uso para nada, mas que ficou bem aplicar aqui) para estar com grandes escritas.  Falta-me o tempo e encontro-me desorganizada em termos de temáticas. Ou seja, ando ocupada de mais com obrigações que me sugam vida e ocupada de menos com devoções que me carreguem baterias. 
E sim, sou uma má gestora de interesses próprios. Guardo-os sempre muito bem para um depois. Que nem sempre acontece…

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Boletim clinico

Em casa, de braço ao peito, depois de cirurgia programada ao dito, cheia de vontade de me portar bem e não fazer asneiras de tipo algum que possam pôr em causa a recuperação que se prevê ser longa ( um imenso mês), com o firme propósito de não tocar no Pc, excepto no estritamente necessário e imprescindível, como é o caso. Não excessivamente entediada, nem embirrenta e extremamente contida na demonstração de desagrado por toda esta situação, sem antever crise de impaciência a aproximar-se, o que é verdadeiramente de louvar dado o caracter da peça (opiniões minhas, claro). Refira-se ainda a ausência de dor permanente, o que como óbvio, possibilita toda esta boa disposição…


sábado, 3 de janeiro de 2015

Inutilidades

Sempre adepta das listas de tudo e mais alguma coisa, não me passam ao lado,  como é óbvio, as listinhas que compilam aquilo de deve ser lido ou no ano em questão, ou na década em que estamos, ou   que por uma razão ou outra são imperdíveis. Dou sempre conta delas! 
E é sempre com um misto  de "Deixa lá ver quantos me faltam" ou com um "Que inculta és…não leste nada disto!" que acabo por as percorrer de fio a pavio. Sendo assim e influenciável que sou, vou ficando com montes de referências livrescas, que em regra, não aproveito, mas que por vezes utilizo. Nem sempre com bons resultados, verdade seja dita.
Depois de uma primeira experiência com Dostoiévski e os "Irmão Karamazov" que tive de deixar a meio por manifesta incapacidade de comprender o propósito do livro, ainda que guarde muitas das personagens, resolvi a custo e deveras receosa de novo desgosto,  dedicar-me a outro Russo, neste caso Tolstoi e o seu "Guerra e Paz", que encontrei numa lista dos 50 livros a ler durante a nossa vida, e claro registei para leitura futura. 
Estando o livro em casa, porque fazia parte da biblioteca dos meus Avós, estando eu sem livros a que me dedicar,  resolvi deitar mãos à obra e começar a saga. Ainda que com um pé muitíssimo atrás. 
As primeiras impressões não são más, mas posso dizer que o livro ainda não me agarrou e já vou adiantada, o que me leva a concluir que não nasci para ler Russos. 
E decididamente as listinhas não são para ter em conta.  
Ou são, eu é que sou assim, meio tacanha, e não consigo perceber a elevação da coisa.


quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Corrida

Vim numa corrida, antes que se me acabasse o dia, escrever  umas letras para acabar com o enguiço da falta de escrita aqui no pedaço.  Caso não o fizesse, certamente que havia de arranjar um pezinho para me manter todo o santo ano de 2015 arredada deste sítio. Dada a radicalismo, como se sabe, foi a forma de me vincular perante o mundo (entenda-se a minha consciência) de que tenho que cá voltar. E como tenho vergonha na cara (muita até), terei de o fazer muitas vezes, para que esta declaração não seja só uma manobra de diversão. 
Bom 2015!