sexta-feira, 25 de abril de 2008

Saudades

É uma palavra bem portuguesa esta da "Saudade".
A sua tradução para qualquer outra língua é extremamente difícil.
É impossível sintetizar tudo aquilo que ela quer dizer, tudo aquilo que nos transmite e o tanto que contém, em qualquer outro idioma.
Dizem os senhores da Wikipédia que é uma palavra especialmente complexa.
Até eles, coitados, se vêm em palpos de aranha para a explicar.
A transcrição mais óbvia das óbvias é para o inglês e o seu "Miss you".... mas.....é tão ligeirinho quando comparado com saudade, tão destituído de sentir....
Saudade não tem par.
Saudade é uma palavra que faz sentir e que transmite sentir.
É cheia de significados.
Pode ser encarada como uma palavra depressiva mas eu não a vejo assim.
É sinal de viver.
De viveres felizes.
De partilhas com pessoas que gostamos.
De momentos.
De prazeres.
Só temos saudades de coisas boas.
Antigamente não gostava dela tão somente porque não a entendia.
Agora é uma das minhas preferidas.
Transmite-me muito bem estar.
Adoro ter saudades.
De tudo.
E neste momento estou cheiaaaaaa de saudades.
É tão bom!

Plágio

Este é um post que tem origem no blogue de uma amiga.
Está ali nos sítios onde cusco: Universos alternativos.
Tem origem naquilo que lá li e me fez pensar. Sobretudo porque é uma situação que também acontece comigo.
E pedindo desculpa a autora, num plágio assumidíssiiiiiiiimooooooooooo e sem que tenha pedido autorização para o fazer, vou utilizar as suas palavras para introduzir o tema.
Espero que não me leves a mal.....
São umas palavritas, tiradas de um contexto, mas com as quais me identifiquei:

"...Quando estou muitíssimo bem não escrevo. Não deixo o que me deixa feliz para escrever..."

Acontece-me a mim também.
Não é a toa que aqui não aparecem letras há muito tempo.
A ausência corresponde a um estado...o estar bem.
E apesar de eu já ter feito o mea culpa e dito que este espaço é muitas vezes um despejo de sentimentos menos felizes, nunca tinha pensado no assunto sob este prisma:

"...Não deixo o que me deixa feliz para escrever..."

Nunca percebi que me direccionava para aqui escrever quando estava menos bem.
Apesar de saber que me aliviava.
Até porque tenho estado menos bem e portanto o escrever saía-me.
Agora que estou mesmo bem vejo que de facto não tenho a compulsão de escrever.
Perdi-a.
E tenho pena.
Eu gosto tanto de escrever.
Mas estou bem.
Ou seja ganhei algo.
E já escrevi sobre coisas bem ligeiras estando mal.
E agora nem pesadas nem ligeiras me saiem.
Hei-de reclamar?
Só se fosse tonta!
Porque estou muitoooooooooo bem.
Mas gostava de escrever também......
Ai ai....dilemas!


segunda-feira, 14 de abril de 2008

Reflexões

Apesar de ter telemóvel há muito tempo só recentemente aderi às sms.
Sim, é verdade!
Representam uma forma simples de comunicar com alguém dispensando o telefonema.
Mas resisti imenso tempo a utilizá-las.
Não me apetecia aprender a mandá-las, duvidava e duvido, apesar das evidências por mim recebidas que me dizem o contrário, que sejam entregues em tempo útil......e até que sirvam para alguma coisa....mas adiante!
No fundo porque acho que nada substitui a voz e a comunicação ao vivo.
Mas sim....sou utilizadora do meio.
Já lhes descobri algumas virtudes.
Poucas, mas descobri.
Mais que não seja o facto de que mandando uma sms evitamos a devassa da privacidade e dos tempos de alguém que andando sempre de telemóvel se vê a par e passo compelido a atender aquela coisa que toca.
São giras pela forma como podem ser utilizadas.
Detesto as banais.
Aquelas que dizem coisas que damos por adquiridas e perfeitamente inócuas como por exemplo
"Por cá nós todos bem e vocês?"
Gosto muito das "originais".
Aquelas que dizem muito e que nas entrelinhas imenso sugerem.
Essas sim vale a pena escrevê-las.
E sobretudo lê-las.
Apesar de serem impacientantes e despersonalizantes como qualquer meio tecnológico de contacto.
Em que se interage com alguém mas sem o viver.
Pelo menos sem um viver que eu considere "normal".
Reflexões.....

Tiques

O segundo dos tais tiques de que falava......

Blogueiro que se leva a sério.....

.....aspira ao Prémio Nobel.


No mínimo!
E se bem que ao da literatura ache um pouco forçado por razões óbvias e modéstia pura, de certeza que o da paz lhe poderá ser concedido. Quanto mais não seja por ser um líder de opinião junto das suas hostes, ou seja junto de quem o lê.

Ps: Não gosto do termo blogueiro.....soa-me muito a brasileiro!

terça-feira, 1 de abril de 2008

Obsceno

Este é um título que cumpre uma função..... a de agarrar de imediato o caro leitor.
É sempre um sucesso falar-se de coisas obscenas.
Mobiliza as gentes e torna até o mais distraído dos distraídos atento ao assunto.
Como pode isto ser!
O ser humano é mesmo assim.
Devasso por natureza.
Adoraaaaaaaaaaaaaaaaaaa uma boa obscenidade.
Mas não, não tive a intenção calculista de agarrar ninguém.
Muito menos pelas letras.
E não, não vou falar em obscenidades.
Referia-me tão só ao tamanho obsceno do meu último post.
E sim, é verdade, estou sem ideias....logo saiu esta coisa assim.
Mas tinha de ser!
A ver se se me desemperra a cabeça e começo de novo a escrever.
Em suma ..... esta foi uma estratégia criativa.
O Dopping aplicado à escrita.
No seu melhor estilo.