Hoje

Hoje não sorri.

Tenho a vida de pernas para o ar

Na verdadeira acepção da palavra tenho a minha vida completamente de pernas para o ar. Tudo porque tive a peregrina idéia de mudar de telemóvel. Não que precisasse muito, muito. Não que tenha sido a satisfação de um mero capricho. Algo de fútil! Nada disso. Foi o juntar de um útil com um agradável . Com a aquisição deste, eu que andava sempre com dois aparelhos atrás, fiquei reduzida a ter de carregar apenas um. O sonho de qualquer pessoa!

Mas tenho sofrido horrores para o domesticar e adaptar à minha forma de ser. Têm me dado uns horríveis serões passados a escolher toques. toquinhos, screen savers, a adicionar contactos que ficaram no velho, a tentar descobrir-lhe as funcionalidades, a perceber como se atende sem que se rejeite a chamada, incluso a tentar fazer chamadas indo procurar o número que quero. Tudo na esperança (vã) que ele se torne uma ferramenta para me dar sossego e não a fonte de incríveis contratempos. Agora mesmo e se receber uma chamada da minha Mãezinha. Da minha Mãezinha sim! Seria de esperar que visse no écran as três letrinhas que compõem a palavra Mãe. Mas não, era bom demais para ser verdade. Só se vê um número, e eu que o saiba de cor, para saber quem me liga. porque a agenda do telefone não funciona.

Pode uma coisa dessas?

Livro de instruções? Sim, tem.

Se já utilizei?

Essa agora! Claro que não! Era só o que faltava!

Livro de instruções…pffffffff!

Ambição de vida

Entre as muitas ambições de vida que tenho, como a de  ter alguém que me faça um sumo de laranja logo pela manhã, cabe ainda esta: Entrar num stand automóvel, comprar um carro e sacar do Visa para o pagar… Ai como eu gostava!

Apologia do autoritarismo

Permissivíssimo.

Quando aplicada, esta palavra tem sempre uma conotação negativa. É sinônima da incapacidade de alguém gerir uma situação com um outro alguém, mesmo que esse outro alguém  seja,  tão somente,  o nosso bicho de estimação. Significa que em determinado momento, cedemos nas nossas vontades, fomos ultrapassados nos nossos quereres  por terceiros.

O ser permissivo é visto como um defeito.  Algo que não se deve praticar sob pena de ficarmos entre-mãos  com uma situação sem volta e extremamente difícil de controlar.  Ser-se permissivo dá origem às maiores fatalidades e uma vez tendo ocorrido  a “tal “fatalidade,  o facto surge-nos como  consumado:

“Que queres? Fui permissivo! Não tenho forma de lhe dar a volta!”

Mas ainda assim…o contrário de uma pessoa permissivista é um individuo autoritário.  Alguém que pratica “o quero, posso e mando”. O “Ou é assim ou assim é” sem que admita qualquer tipo de opinião.

Este é um defeito bem pior do meu ponto de vista, do que ser-se  permissivo. Mas  o autoritário surge aos olhos de toda a gente  como um ser forte,  pessoa capacitada para resolver situações, tem é “Só um defeitozinho, é autoritário”. É uma pessoa reconhecida. Respeitada (pode é não ser amada, mas isso é outra conversa).

Quem tem o azar de em determinada situação ser permissivo é  visto como um banana, um fraco, um incapaz.

Em teoria ,o ideal seria o q.b. das duas atitudes.  O  ser-se permissivo pode  até ser uma atitude inteligente em muitas situações, o que  já não acontece com o autoritarismo e a prepotência.

A atitude do permissivo tem sempre mais diplomacia e savoir –faire do que a imposição de uma vontade. Mas o infeliz, ainda que em atitude construtiva, vê as suas intenções  gorados por causa de uma coisa simples.

Aquele sob o qual se foi permissivo aproveita a situação, e toma a permissividade como fraqueza. De imediato regista  num cantinho da mente o acontecido. E trata logo de aplicar  o apreendido numa próxima situação similar. Aquilo que foi um voto de confiança e não uma regra é tomado como sendo a norma.

E assim se articulam. De imediato. Permissivo e permissivado.  Com ascendente deste sobre o outro.

Logo…mais vale ser autoritário e nada permitir. Tem-se melhor resultado. Ganha-se mais para nós. Porque a generosidade de partilhar com o outro pode sair-nos cara.

Nota: Eu não acredito nada nisto que escrevi, mas o bom senso obriga-me a dizer que às vezes esta esperteza autoritária faz muito sentido.

Notazinha:  Isto saiu-me depois de ir ver o novo do Woddy Allen, em que a Scarlett permitiu à Penélope que partilhassem o Javier. Resultado?

A Scarlett perdeu.

Heresia

Perdoai-me Senhor por usar um termo tão pesado para descrever uma coisa tão prosaica como o meu estado de alma.

O certo é que me sinto a cometer uma heresia dada a natureza dos desejos que me assolam.

Estou disposta até a ser apedrejada face a tais pensamentos mas não aguento mais e tenho de desabafar.

Estou farta do domingo!

Imagine-se!

Farta de um dia de descanso.

Mas estou desejosa da Segunda-feira e do muito trabalho que vou ter.

Este tédio do serão dominical dá cabo de mim.

Estarei perdoada face ao sofrimento de que padeço?

Intenções

E boas intenções  eram aquelas que eu tinha para o dia de hoje. Tencionava levantar-me cedo. Não cedíssimo, como umas oitos horas da manhã, mas sim cedo, como lá pelas nove horas. Com um bocadinho de tolerância talvez umas nove e meia.  Dava-me essa licença.

Tão convicta estava desta minha pretensão que pus  o despertador para que o acordar fosse garantido. E o despertador é um individuo cumpridor. Acordou-me às horas devidas.

No entanto um despertador não é tudo, tem limitações. O meu  foi incapaz de me pôr a pé. Apesar de ter o  snozze ligado. Apesar de ter tocado de cinco em cinco minutos, até as 11.30. Apesar disso não foi capaz de me levantar.

Tive de ser eu a chamar-me a atenção para as horas obscenas que  já eram e assim me convenci a deixar o recesso da minha cama. Quentinha, quentinha que estava!

Já terá sido inventado um despertador que não se deixe apanhar pelo dono? Qualquer coisa dotada de vontade própria, que fuja sempre que tentamos desliga-lo ou mesmo apanha-lo?

Dava-me um jeitão, porque ando super, hiper, preguiçosa para me levantar!

Nem

Estou em estado “Nem”. 

Nem triste, nem contente. Nem cansada, nem indecentemente descansada. Nem especialmente faladora, nem particularmente calada. Nem demasiadamente cinzenta, mas não necessariamente com uma visão cor-de-rosa.

Limito-me a estar num estado indefinido de apatia.

Será por estarmos a meio da semana?

Injustiça

Tenho ali do lado direito uma coisa chamada o Citador, que todos os dias se auto-actualiza  com uma frase nova de um “alguém”, mais ou menos conhecido.

Eu, que sou vidrada por esse tipo de coisas, e acho interessantíssima a capacidade que um conjunto de palavras, bem articuladas, tem para nos transmitir algo, tratei  logo de o adicionar assim que o descobri, num passeio internético.

Amo, de paixão, o poder de síntese de quem emite estas postas de pescada.

E porque acho que sofro de incontinência verbal  na altura de explicar algo.  Excesso de pedagogia herdado da mãe ou característica inata do sexo  feminino. Por isso fico fascinada  com estas ideias bem construídas. Adoro.

Uns destes dias, vim visitar-me e eis que me deparo com esta frase no citador

“A longo prazo, todos estaremos mortos"

A frase era atribuída a um tal de John Keynes.

E pensei para comigo: “Grande coisa…isso toda a gente sabe…qual é a novidade?”.

Fiquei com pouco apreço pelo homem.

Que iluminura será esta que produz tal frase?

Recriminei-me até por ter uma coisa destas aqui adicionada. Entretanto já me reconciliei comigo e com o dito Citador, mas esteve para ser retirado. E a grande velocidade.

Tão incomodada fiquei que andei a remoer no assunto. E de repente percebi a injustiça que foi feita à Lili Caneças.

Que diferença tem esta frase, deste senhor, que vim a saber pela Wikipédia que é tão somente uns dos  pais da macroeconomia (seja lá o que isso quer dizer), e a celebre frase da Lili, “O contrário de estar vivo é estar morto”?

Qual é?

Nenhuma.

Dai que me tenha apercebido da tamanha injustiça que foi feita à senhora. Todos nós temos dias menos bons. Até o John Keynes, Até a Lili Caneças. Até o “idiota” que faz a selecção das frases para o Citador. Até eu que passei tanto tempo a escrever este post.

Até eu!

Resta-me prestar a minha homenagem e oferecer a minha solidariedade num momento menos bom.

Merece.

J’adore

Regionalismos

Em algarvio a actual situação meteorológica descreve-se do seguinte modo:

-Tá fri.

-Tá munte fri.

-Tá um fri marafade!

Incapaz

Eu sou uma pessoa modesta. Nada dada a expansividades sobretudo naquilo que a mim me diz directamente respeito.

Incapaz de apregoar  os meus feitos  ou as metas atingidas.

Incapaz de maçar as pessoas com um fiz aquilo ou fiz isto. Exeptuando-se quando cozinho. Nessa altura, e se estiver comestível como é obvio, levo a coisa a peito e passo o tempo a perguntar: “Está bom?” “Sim?” “Fui eu que fiz!”. Penso que é  uma situação compreensível.

Sou também incapaz de escrever post destes de auto elogio, ainda que encapotado. Incapaz mesmo. Como se vê e espero se sinta. Estou contrariada a fazê-lo. Contrariadíssima até.

Mas vejo-me na necessidade de o  fazer.

Ora se quando vou no meu carro e ele chega, por exemplo, aos 100 ou aos 1000 ou aos 10.000 klm, eu lá estou pronta para a festa e não me coibo de bater palmas com gosto, porque não havia de fazer o mesmo agora que o meu blogue chegou aos quatro dígitos?

Até porque alegria igual ( a passagem para os 5 dígitos) não sei se acontecerá no meu tempo de vida. Pelos meus calculos claro. E feitos a matemática são para mim coisa rara. E também por isso não falo deles…

Mas pronto, o que se pretende é assinalar este feito…imenso…ter mais de 1000 visitantes.

 

Iupi!!!!!!!!!!

 

 

A modéstia de novo toma conta de mim, e torna imperioso que diga…:

Não fora os comentários que às vezes recebo, e que são a evidência, evidente,  da passagem de outras almas, que não eu, neste espaço, e diria que tinha feito 950 dessas visitas. No mínimo.

Sonho?

Hoje sonhei contigo.

Senti-te. Senti a forma como gostas de mim. Senti o  teu enlevo pela minha pessoa. Senti, de novo,  que quando estou junto de ti sou importante. Senti, de novo, o prazer que é para ti estar comigo. A forma como me bebes. Senti.

Mas acordei mal disposta. Com um humor de cão, pronta para disparar  sobre o primeiro  infeliz que me surgisse.

De imediato não percebi o porquê desta rabugice. Mas de repente fez-se luz. Estava zangada comigo.

Porque dei por mim a condescender contigo de novo. A perdoar-te por seres como és.  Porque gosto de ti. Porque gosto de ti mais do que gosto de mim. Porque és mais importante para mim do que eu própria.

E fiquei irritada.

Custou muito perceber que apesar de gostar de ti e de tu gostares de mim, era impossivel sermos compatíveis. Custou muito re-aprender que sou importante.

Fiz esse caminho. E é um caminho de sentido único. Nunca será possível fazer marcha atrás. Nunca me permitiria. Seria infeliz se o fizesse. E eu não quero ser infeliz. Recuso-me.

Moral da história.

Sonhei contigo. Por definição o sonho é suposto ser agradável. Não o foi.  Não gostei. Mas também não foi um pesadelo.

Terá sido um arrumar de prateleiras?

Escreve-se mas não se lê?

Não sei se é moda. Não sei se estou na crista da onda ou se faço parte do carro vassoura.

De repente dei conta que imensa  gente anda ocupada com esta entretenha que é ter um blogue.

Tal como eu.

Será  uma coisa recente ou  esta prática já está démodé?  Será algo que veio para ficar ou  uma mera forma de comunicar transitória?

Seja o que fôr!

Não vou estar para aqui a tecer considerações filosóficas sobre o assunto.

Tenho descoberto “escritos” giríssimos, “cabeças” intereressantissimas e pessoas com quem dá mesmo vontade de conversar.

Não sei os números (alguém saberá?) envolvidos neste actividade. Desde proprietários, comentadores e até os meros espectadores, mas isto envolve imensa gente. Gente com capacidade de “produzir” algo. E fez-me pensar.

Como é que um pais como o nosso, em que no top de vendas de “literatura” estão os jornais, quem sabe até se não serão os desportivos os mais bem vendidos, em que  ler um livro é tido como quase uma aberração, tem tanta gente a escrever?

Escreve-se mas não se lê?

Coisa esquisita!

Molho de brócolos

Esse mesmo. O próprio do próprio. O molho de brócolos aqui neste blogue. Ao vivo e  a cores.  Bem verdinho!

Pronto para  eu o cozinhar. Falta-me saber o como.

A Ana GG, dona do "Olhares", passou-me uma batata quente que lhe tinham mandado. E eu fiquei com um molho de brócolos entre mãos. Pretende-se que eu faça uma listinha, pequeninnnnnnnnnna, de 8 coisas que sonho para mim…8, OITO, o-i-t-o, oito coisas!

Não contente com isso  arranjou-me a tarefa árdua de desafiar 8 coleguinhas bloguistas para que façam a mesmíssima coisa.

Devo  ir comentar o blogue dela. Que farei com todo o gosto. Até porque sou habitué.

Compete-me, também,  ir desassossegar os bloguistas  que convidei, com um comentário. E quantos devem ser eles? Isso mesmo…OITO! :(

E devo reproduzir estas regras ao longo da resposta ao desafio.

Destas IMENSAS tarefas, já realizei a última.

Ufff! Mais descansada estou…

Os sonhos? 

Os meus sonhos?

Não posso reduzi-los a oito. Tenho mais do que isso. No entanto basta uma palavra para os conter todos: “Viver”.

Os oito bloguistas? Não tenho tantas conexões neste mundo. Lamento. Vou quebrar cadeia. Mas não quero ouvir um “Ora Abóbora!”.

Não sei se daqui se aproveitará alguma coisa. Eu esforcei-me.

Talvez  se consiga uma sopa…!

O tempo urge

Tenho estado à espera de inspiração para aqui lançar as linhas gerais daquilo que tenciono que aconteça durante o meu 2009. Parece que a dita cuja está renitente em aparecer e como o tempo urge, eis que com ou sem ela, aqui estou eu, prontíssima para me comprometer, em público, com  uma série de pretensões  mais ou menos exequíveis, mais ou menos fúteis, mais ou menos sérias, para o novo ano.

Nunca fiz uma coisa destas, muito menos escrita, até porque acho que não interessa a ninguém, a não ser ao próprio, e ainda assim, só por um período de tempo curto, porque depois com o lufa-lufa do ano  a passar nos esquecemos dos nossos propósitos.

Mas, pensei…e porque não fazê-la? Assim, como assim mato dois coelhos de uma cajadada só:

• Arranjo testemunhas para as minhas (boas/más) intenções, que me confrontarão com as minhas falhas e que dada a vergonheira que vou passar por estar incumpridora,  me obrigarão a executa-las, com benefício meu
• Fico sempre um sítio que posso consultar a ver se vou no bom caminho ou se me falta realizar algum itenzinho da lista.

Ora aqui vai…

Notazinha 1 - Ainda que não tenha nada pensado para aqui  escrever, acho que a tarefa não vai ser dura,  porque no subconsciente está tudo pensado e organizado.

Notazinha 2  - A ordem apresentada não reflete nada em termos de importância e de “querer”.

(Está demorado este dar à luz, ainda se me acaba o ano e eu a escrever o que vou fazer!)

 

Propósitos para o meu 2009

 

* Comprar um chapéu de abas largas para levar para a praia.

* Ter coragem  para usar o chapéu de abas largas, que comprei para levar para a praia, na praia.

* Ter coragem para viajar sozinha. O destino está escolhido. O próximo passo é adquirir o guia da American Express. Não esquecer!

* Tomar uma decisão importante que me alterará a vida de modo radical e para a qual me concedo um ano de pensamento.

* Fazer a pós –graduação em que me inscrevi. E sobreviver para contar.

* Comprar uns sofás novos e uma mesa para a sala e umas cadeiras novas e uma mesa nova para a cozinha e mandar fazer um postigo para a porta de entrada,e,e,….chega! Já deve dar para me entreter.

* Conseguir gerir melhor o tempo para que possa dedicar-me mais aos meus prazeres, onde se inclui, por exemplo, escrever neste este espaçozinho.

*Não deixar passar oportunidades para “viver”.

* Ter sempre presente esta lista e não me esquecer do meu “eu”.

* Abrandar o ritmo de vida. Deitar fora o stress.

* Não condescender nos meus desejos. Obrigar-me a cumpri-los.

* Fazer um curso de fotografia.

* Envolver-me num projecto de voluntariado.

* Sentir mais :) e menos :(.

* Mimar-me e fazer-me mimar.

 

Apaixonadíssima

Cruzes, credo!

Nunca pensei que 2009 começasse comigo neste estado. 

Há muito tempo que não sofria deste mal.  Já lá vai para cima de um ano desde que me encontrei em situação igual. Imagine-se! Muito tempo mesmo!

Mas estou que não posso. Não penso noutra coisa!

Eu sou compulsiva quando em estado de paixão. Ainda que não ceda a paixões facilmente, quando as vivo faço-o com uma intensidade enorme. Um tudo ou nada. Vivo-as de dia e de noite. Se possível fôr,  em 24 horas arranjo 48 para dedicar ao alvo da paixão.

E o que me está a acontecer.  Não consigo parar de ouvir  esta música. Estou definitivamente apaixonada por ela. A pontos de achar que é para toda a vida o gosto e que nunca ouvi nada que me dissesse tanto quanto a Valerie da Amy Winehouse.

Valerie - Mark Ronson Feat. Amy Winehouse

A todo o momento

A todo o momento conto escrever um post inspiradíssimo sobre o meu ano novo. Planos, projectos, desejos  e certezas.

A todo o momento.

Já tinha referido? Que é a todo o momento?

Pois!

É a todo o momento…

Informação para quem possa ficar preocupado:

Sim, felizmente estou sentada!

Que bom!

Acho que nunca  vivi com tanto gosto um final de ano como o final de 2008.

Parece mentira que o ano se acabou.

MAS SIM, É  VERDADE…

 

2008 foi-se!

 

Que bom!