terça-feira, 16 de outubro de 2012

"A meu ver"

Sou peniquenta. 
Já se sabe.
E tenho uma ou outra peniquentice de estimação, como é o caso das palavras e das expressões. Que uso, abuso e invento a meu belo prazer.Mas sempre dentro de um limite do  Porteguezinho correcto...uhm...mais ou menos...mas adiante.
Diga-se que as ditas palavras e expressões,  têm a capacidade de me seduzir por completo e que a sua descoberta e aplicação me deliciam.
Não é  o caso deste "A meu ver" que volta,  que não volta,  ouço. E pior, dos piores, leio! Sinceramente...abomino. Acho rústico...de um construção frasistíca do mais reles que possa existir. Miserável, mesmo. Acho que é de uma incorrecção face à língua Portuguesa, imensa.
A última vez que a ouvi, foi pela boca do Bagão Félix em que "....a meu ver, este orçamento...".  
Ai, que horror! Socorro! Não repita, por favor,  que me dá um ataque de falta de ar!
Infelizmente, não tenho conhecimento gramatical que me permita ter a certeza do que digo e adorava que houvesse uma alma que me dissesse que tenho razão e o porquê da incorrecção da frase. Que me explicasse aquilo que eu intuitivamente sinto, assim como que uma  coisa visceral, que vem de dentro e me transtorna por completo!

domingo, 14 de outubro de 2012

Visita

Encontrei-me hoje com a minha balança.  
Não foi uma coisa casual mas também não resultou de amplos e profundos pensamentos sobre se deveria ou não dar-lhe essa confiança. Apenas achei que estava na altura de o fazer, depois de meses e meses em que conscientemente a devotei ao ostracismo. 
As visitas que lhe faço são geralmente penosas pela falta de diplomacia que a mesma revela ao emitir relatórios factuais de imediato e de uma exactidão perfeitamente dispensável face à sensibilidade do assunto. Os mesmos que depois de uma vida inteira de pratica teimam em não me satisfazer. Hoje não foi excepção. No entanto a Srª  estava para o simpático e as notícias que me deu não tiveram a gravidade que eu julgava que iriam ter.  Estou péssima mas aquém daquilo que julgava ser a minha magnitude actual. Ou seja....faltam 2 quilos para ter um peso pornográfico.  Podia no entanto não faltar nenhum. Donde se infere que a visita correu bem,  e que, embora não parece, eu tenho uma boa capacidade de relativizar a desgraça.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Etapas

A nossa vida passa por várias etapas que são marcadas sobretudo pelo escalão etário em que nos encontramos. Cada uma dessas etapas se encontra associada a rituais sociais vários,  que mal ou bem somos "obrigados" a frequentar por inerência da nossa condição se seres sociais e inseridos em comunidade. Uns de natureza alegre e teor feliz, outros menos prazeirosos e acompanhados de tristeza e dor.  Eu, bicho do mato assumido, me confesso e digo que  os abomino a todos. Ainda que tolere alguns..ou mesmo todos, que outro remédio não tenho e birras não posso fazer. Sempre vou protestando para espairecer!
Todo este "introito" para dizer que se  anos houve, muito distantes já, é certo,  em que meio mundo se resolveu casar,  porque estava na idade e eu tive de comparecer a inúmeros eventos dessa natureza porque também eu, estava na idade,  sempre com grande padecimento pessoal, anos se seguiram com meninos a nascer, com  a alegria e felicidade  que isso representa para todos, até para mim que sou um bocadinho humana, eis que agora me encontro na fase em que  se sucedem os funerais de entes queridos mais ou menos próximos e que não pensei, de todo em todo, estar a assistir nesta etapa da minha vida.  Não tão cedo. Este ano já conto 4. Completamente fora de tempo. Do meu tempo, pelo menos.

sábado, 18 de agosto de 2012

Adenda

E ao post anterior,  que isto dos Mealheiros tem mais que se lhe diga. E eu não posso guardar só para mim um outro ponto de vista, que tenho exactamente sobre a mesma temática e que me parece de toda, para não dizer da mais elevada, pertinência. 
E que digo eu?
Digo que, seja lá como for, gostando-se ou não, fazendo-se ou não,  existe sempre, sempre um Mealheiro ou similar onde se acumula algum dinheiro, em todas as casas. Até eu o tenho apesar de jurar a pés juntos que não. Geralmente o dito está ali à mão de semear para ser recordado e para que se possa interagir com ele. O que tem toda a lógica que assim seja. Mas vá que um amigo do alheio entra casa adentro.  E o que era lógica e pragmatismo passa a ser uma atitude extremamente imprudente. E irreflectida. Não se deixam as nossas poupanças assim ao Deus dará.
Como é óbvio o Sr Ladrão tem de fazer pela vida e apropriar-se daquilo que lhe parece ser mais apetecível. E face a um Mealheiro que esta ali, que vai fazer? Ignorar? Ou imediatamente o colocar debaixo do braço? Eu caso tivesse tal profissão não hesitaria...
Posto isto, e feita que está a chamada de atenção para mais um problema que um Mealheiro na nossa vida pode acarretar, vou ali. Já volto.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Inveja


Adoro Mealheiros. Só por si e enquanto objecto, o Mealheiro me encanta. Sempre assim foi. Desde os mais tradicionais até aos mais "idiotas"na maneira como a forma surge aliada à função a que se destinam. Amo de paixão. Gostaria de os ter às dúzias. Mas é com imensa pena que não os tenho,  e a mim me culpo, porque na hora da verdade, da compra, mais propriamente dita,  a minha consciência vem lá do fundo e me diz "Para que o queres? Não o usas!" e assim  se evita o terrível erro de adquirir uma peça dessas para ficar votada ao abandono. Porque não concebo Mealheiros sem ser a produzir. Além de os adorar enquanto objecto, também os adoro pelo conceito que lhes está subjacente. A poupança. Mas é sobretudo a capacidade, a disciplina e perseverança que é necessária durante longos períodos de tempo,  de uma forma diária e com uma dedicação imensa, para que o Mealheiro cumpra a sua função e seja o repositório de um pecúlio digno de registo, de que dão provas seres superiores à minha pessoa, que me fascina. E dos quais ouço relatar os feitos sempre com uma imensa atenção,  como que se ouvindo a experiências de terceiros com os ditos Mealheiros, possa também eu ser capaz de descobrir o mistério que esta por detrás da capacidade de encher um objecto destes. Porque eu não consigo. E gostava imenso de o fazer. Mas não sou capaz.  E não porque seja gastadora, mas porque acho que não me posso dar ao luxo de estar a acumular dinheiro num sitio sem que o tenha todo, todo contadinho. Ou seja, é a minha forretice que me impede de usufruir da função e tenho desgosto que assim seja. E invejo de sobre maneira quem consegue levar tal tarefa a bom porto.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Protesto

Quando diz "Puxe", eu, que não gosto cá de ordens, sobretudo quando são dadas de forma avulsa,  abusiva e  imensamente tendenciosa, está bem de ver que imediatamente empurro.  É que nada me ocorre a fazer senão contrariar a imposição que me surge pela frente. Não sou "Maria vai com as outras".  Há que combater estes excessos de autoritarismo! Já quando diz "Empurre" surge de novo o problema. Ainda que numa situação inversa. Mas sendo eu uma pessoa coerente, de imediato passo à acção e de forma decidida e absolutamente convicta do que estou a fazer,  puxo. Pois claro. Outra coisa não seria de esperar. Que a mim não me vergam. Debaixo de tanta bondade informativa só pode estar a imensa conveniencia de alguém que se presta a dar ordens assim. Coisa com a qual não pactuo. Pelo menos às primeiras impressões...às segundas, resigno-me, reclamo para dentro e faço o que me mandam. Porque se virmos bem, não tenho alternativa. 
Mas o protesto inicial ninguém pode tirar-mo. 
Nem educar-me para que não o faça. 
Diria até que sou um caso perdido! Hei-de protestar até morrer.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Branco a mais?

Pois, pois...
Parece um hospital com tanta cor fria?
De facto...
Inospito e pouco carismático?
Sim...com certeza...
Se tenho desgosto?
Algum...
Se gostava de voltar atrás?
Parece-me que sim...
Se estou muio arrependida?
Não é bem o caso...
Se vou pensar muito sobre o assunto?
Certamente...

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Sovada

A ideia que tenho (tinha) de mim, é a de que mesmo nas situações mais difíceis, eu consigo (conseguia) andar para a frente. Ponho (punha) capacete,  a dificuldade existe (existia), é (era) transposta e a vida segue (seguia) o seu belo curso, o assunto é (era) resolvido, morto e enterrado e como se nada tivesse acontecido, sem mazela de tipo algum,  o dia a dia volta (voltava) à sua normalidade.
Esta é a ideia que tenho de mim...mas cada vez mais este tenho é substituído por um tinha. 
Neste momento seja a cabeça de uma alfinete, seja a bomba atómica que surja e resolva rebentar na minha vida,  o impacto é o mesmo.  E perdi a capacidade de me recompor...mesmo que seja apenas a cabeça de alfinete que me esteja a atormentar.  Perdia-a. Pura e simplesmente o "acontecido" deixa um cicatriz profunda. Com a qual eu não consigo lidar.  E que me afecta por longos períodos. Faz com que me sinta sovada. Como que isto tem de físico mas também com o que tem de psicológico.  Fico "doente" com o assunto. Não  o consigo relativizar mas também não  lhe consigo reagir. Passo a estar assim como num estado de letargia, rendida a mais uma coisa menos boa que a vida me trouxe e sobretudo a pensar "Que mais me irá acontecer?". 
Rendida mesmo. Sem capacidade alguma de andar para a frente. E é isso que me custa. O sentir este handicap da minha pessoa. Esta fragilidade tão acentuada. Eu não era assim. E não acho que a exista justificação para este comportamento do meu Eu. Apesar das coisas menos boas que vou tendo que ultrapassar nada justifica esta minha imensa fragilidade. 
Mas ela existe. Instalou-se.  Não entendo o porquê. 
E sobretudo aterroriza-me a ideia  de que veio para ficar.
 

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Será possível?

Será possível uma pessoa enlouquecer à procura de uma T-Shirt?
Começo a achar que sim. Sobretudo quando já revirei meia casa à procura da dita e sou assolada pela firme convicção que só uma conspiração internacional pode justificar este desaparecimento.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Não quero crer

Eu gosto de Futebol. Eu vejo Futebol. Eu vibro com Futebol...esta ultima não é bem, bem, assim, porque a bem da verdade, vibrar não vibro, mas consigo estar por dentro da matéria sem grande dificuldade e incluso fazer perguntas pertinentes sobre a temática.  O que é situação para realçar já que ninguém o faz por mim. 
Continuando...Eu até gosto de ir ao Futebol! E tenho como objectivo de vida, não a deixar acabar sem me enfronhar num jogo da Liga Inglesa. Eu...  
Mas apesar de tanto gosto e propósito relacionado com Futebol parece-me que não vou suportar este Euro. Eu que era moça para dar conta de tudo o que lá se passava e não deixar passar uma,  estou completamente alucinada com as horas dedicadas a fazer notícia sobre coisa nenhuma tendo como pano de fundo esta temática. Onde está o bom - senso? O que leva a esta sandice colectiva de todos os canais? O que justifica tanta hora de emissão e tanto enviado especial? Não faço nem ideia!
Não quero crer que é vou ter de aturar isto um mês inteiro! 
Com a agravante de achar que vamos ter uma prestação altamente vexatória o que faz agudizar o  meu sofrimento de forma bastante significativa. 

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Também acho

Sempre entendi a relação entre duas pessoas como um investimento continuo, em que o "lucro" se traduz  num valor superior: o fortalecimento  da relação existente e o reforço daquilo que as une. Seja que relação for, entenda-se também. Tricas, amuos, tomadas de posição idiotas e centradas no "Eu", atitudes pouco construtivas, apetites,  caprichos e infantilidades  só podem conduzir a uma situação. O fim do par e o afastamento dos intervenientes. Mesmo que continuem juntos ou a dar-se. A coisa deixa de funcionar.
Sabedoria de pacotilha...o óbvio dos óbvios. Nada de novo. Mas apeteceu-me esplanar sobre o assunto por causa de um artigo que li hoje na hora do almoço. Nele  se dizia que quem namora de forma consciente, investe, faz disso um uso e costume, vai casando todos os dias, ao invés de quem se esquece que precisa de cultivar a relação e que aos poucos se vai divorciando da cara metade. Muitas vezes de forma irreversível.
Ora, nem mais! 
É  isto mesmo que eu também acho.  
E que nunca me apanhem a fazer!

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Diagnóstico

O diagnóstico acabou por surgir de forma evidente. Quando se passa um serão de Sexta-feira sentada ao PC, a fazer coisas e loisas para a nossa actividade profissional, de forma prazeirosa e sem que se solte um  lamento ou desabafo pela situação  e, incluso, não se queira estar a fazer mais nada a não ser precisamente o estar a trabucar, facilmente se infere que o trabalhar virou modo de estar e enorme dependência. Passou de mania ou tique, para feitio. 

Não o  lamento, mas preocupa-me pensar que  ao acabar-se–me  o trabalho, eu não tenha outro escape que me ocupe o pensamento com idêntico prazer. E que esteja completamente adicta ao dito.

Como se fosse uma droga necessária para eu viver o meu  dia-a-dia.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Potencial


"As pessoas que nos são mais queridas têm um duplo potencial. São aquelas capazes de nos dar as maiores das alegrias, mas são também aquelas que nos podem atingir mais profundamente e magoar."

Frase pseudo filosófica em fim de noite. 
Uma mera  constatação/reflexão sobre a realidade do ser humano e  sua forma de estar e viver. Acho que é transversal a toda a gente esta forma de sentir. E de reagir.

Note-se que não se deve fazer  qualquer paralelismo comigo e que a frase não retrata qualquer situação ocorrida, pelo que o caro leitor não tem que ficar-se penalizado pela  minha pessoa ao ler isto. E sobretudo a magicar..."Mas agora o que é que foi?". Não carece. Só se constata!

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Descoberta

Qual epifânia de revelação! 
Pois que de repente me surgiu a evidência e a razão pela qual tanto me queixo da minha vida dura. 
Estava pregada na parede do restaurante onde fui buscar o meu almoço, esse mesmo que ontem fiz a desoras e coloquei na marmita para levar para o emprego. O tal que me esqueci em cima da bancada da cozinha por causa da quantidade de coisas que carrego todo o santo dia de casa para o trabalho e do trabalho para casa. Coisas que me desviaram a atenção do almoço.  Coisas que me ocupam os serões . E  que são responsáveis pelo facto de não chegar ao sofá e passar o serão na labuta. Esse mesmo. O almoço. Que me esqueci. E que me levou ao restaurante.
E que dizia a parede?
"A vida só é dura para quem é mole"
Lá está.
Nunca me tinha ocorrido tal.
A razão da minha dura vida: Sou mole!
Satisfeita que fiquei por saber.


quinta-feira, 24 de maio de 2012

Concessões

Porque será que vejo a minha vida sempre como uma sucessão de concessões? A este, aquele ou ao outro? Uhmmmmmm? Porquê?

quinta-feira, 15 de março de 2012

Contente

Coisinha do melhor que me podem dar é dizerem-me que vai  nascer um Bebé. Seja de quem for.  Ainda que vibre com mais intensidade com aqueles que me são mais próximos,  o certo é que é sempre uma noticia que me enche de alegria. Bater palmas, de facto não o faço, mas pouco falta. As perguntas sobre o como, o onde, o quando...surgem de imediato. Se possível for opino em causa alheia e estabeleço, logo ali, à babuja da notícia,  planos e projectos para o crianço e respectivos Pais. Como se fosse também um bocadinho meu. É mesmo assim que sinto. Um bocadinho meu.
Hoje foi mais um.  E abriu-me um sorriso de par em par. 
Venha o próximo!

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Confesso

Bizarria minha. 
Muito minha até.
Julgo eu,  que ainda não partilhei o assunto com viva alma.
Situação séria, grave certamente,  que devo confessar sob pena de tal facto morrer comigo e ninguém dele tomar conta. 
Importante que é saber-se isto sobre mim.
E definidor de carácter. 
Do meu claro,  ainda que só  provavelmente. 
É matéria sobre a qual não me alongarei. 
Por agora.
  
Então não é que de cada vez que ouço o anúncio da Visão, aquele onde um senhor diz..."Visão, tenha uma" eu acrescento, sempre, sempre, mas sempre mesmo,  um "...faça a sua"? E que depois fico extremamente penalizada comigo? E digo prós botões...mas onde fui eu buscar isto?  Onde?????
Não me espanco, claro, porque não sou dada a essas coisas, mas fico que não posso.
Tenho para mim que isto me ficou de um antigo anúncio da dita revista, e que eu repito tal e qual como ouvia,  mas vá que não foi, donde me vem isto senhores?
Demência pré menopausica? Em episódios agudos? Ou já com estatuto de doença crónica a estas alturas?

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Amei

Hoje,  na viagem habitual de carro da hora do almoço, rádio ligado, RFM e aqueles interludios habituais das meias horas:

“Quanto mais sentimos, mais pequeninas se tornam as palavras trocadas”

Amei, porque acredito profundamente nestas palavras. Poderiam ser minhas. Acredito que é mesmo assim e que o sentir, o verdadeiro sentir,  tão avassalador é, que nos transforma e nos faz suplantar o nosso próprio eu.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Conversinha de treta num serão de Domingo em que o sono se ausentou

Muitas vezes penso como pode alguém alimentar um blogue e todos os dias ter qualquer coisinha para escrever.
Um verdadeiro mistério para mim.
Não fascinio,  repare-se, só mistério...:). Bem diferente!
Será pelo prazer da escrita?
Será da vontade de partilhar com o mundo algo que nos acontece que faz com que se debitem letras?
Será uma vida cheia de acontecimentos e coisas relevantes que o permite?
Será a falta de mais para fazer que o justifica?
Vivo, não permanentemente, graças aquele Senhor que sabemos, com esta dúvida existencial.
Como se consegue?
(Note-se a ponta de inveja...)
Das acima descritas eu concedo...falta-me o tempo.
De resto vou tendo um pouco de tudo, uns dias mais outros dias menos, mas tendo.
A diferença resulta do mais que fazer?
Que eu tenho e os outros não?
Nem quero crer que seja isso que explique tanta profusão de actualizações.
Tenho para mim que é organização.
Que abunda nos outros e em mim nem por isso.
Será?
Ou será do mais que fazer?
Não consigo resolver esta coisa...!
(Mais que resolvida está...)

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Fazer

Bem entendido que estando eu frenética fim de semana a fora e não podendo deixar a cabeça divagar sobre tudo o que lhe apetecia e dava na real gana, resolvi-me a fazer. Fazer sem parar. Fosse lá o que fosse. O fazer era qualquer coisa, não interessava o quê especificamente.  Mas acabada de chegar de viagem e com assuntos pendentes, em casa faz para diversos meses, sendo verdadeira devo dizer,  pendentes à anos, resolvi que não teria descanso enquanto não estivesse toda ela,  casa,  num brinco. E ele foram móveis mudados, quadros pregados, lâmpadas substituídas, papéis classificados, arquivados e eliminados, roupa lavada até mais não ter fim...sei lá mais o quê! Um manancial de coisas feitas e o desassossego quase que aplacado.  Faltou-me, claro, ir ver o mar e esparramar-me ao sol,  mas quem o quereria fazer com uma cabeça hiperactiva e dada a freneticismos? Eu não! Satisfeita que estive a fazer! 


domingo, 8 de janeiro de 2012

Sobrepeso

Não meu,  que esse está controladíssimo e anda sobre vigilância extremamente apertada, mas das minhas coisas. Aquelas que me acontecem no dia-a-dia e em que a semana que acabou foi pródiga. Foram tantas ou tão poucas, quer no pessoal, quer no profissional, que a capacidade de eu as processar foi largamente excedida. A cabeça não pára e o desgaste inerente faz-se sentir. Vou ter para várias semanas de processamento interno. Ainda que esteja tudo resolvido já. Estou só a classificar e a arrumar bem todos os assuntos para que não surja ressaca.
Posto isto...vou ali...espairecer!
Se a cabeça deixar, o que duvido porque lhe conheço bem as manhas.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Fio condutor


Aviso prévio: Este é o mesmo post que escrevi por esta altura no ano passado, ainda que com outro título. Caso o tenham lido não precisam ler este. É que só variei mesmo os termos empregues. Esclareça-se que é até uma tradição minha escrever isto. Em 2010 também foi assim. Bem como em 2009. Só em 2008 a coisa foi diferente. Porquê? Não existia blogue, claro.

Tenho a mania das lógicas, das coerência e das linhas de continuidade em que o amanhã é sempre explicado pelo hoje, pelo ontem, sem que se possa esquecer, nunca, mas nunca mesmo, o antes de ontem. Coisas sem base ou de ânimo leve não existem neste meu reino. Esta é uma característica minha que acho que salta à vista logo depois do minuto 5 de contacto comigo. Mais coisa menos coisa que também pode ser um bocadinho mais cedo ou incluso um bocadinho mais tarde... Mas dizia eu...Tendo vindo o Ano Novo sem que a ele tenha feito qualquer referência, como faço eu a ligação entre o post anterior e o próximo com um fio condutor que os una e os encaixe?
Pois que não sei...!
Aguardo inspiração.
Divina, certamente.