Não sou nada dada a religiosidades, fés ou coisas parecidas, no entanto acho que a Vida é algo de miraculoso que nos é dado. Uma oportunidade para desfrutar de tudo e mais alguma coisa. Um privilégio sem par.
Sou uma fervorosa adepta da dita cuja e acredito piamente que querer é poder, que somos senhores do nosso destino e que é o nosso posicionamento face às diferentes oportunidades que nos surgem no caminho que determina o nosso trajecto de vida.
E digo-o (escrevo-o) de boca cheia. Sei que é verdade. Sei que é assim que as coisas são. Ninguém, jamais, me conseguirá tirar esta ideia da cabeça. A vida trás-nos coisas fantásticas!
Apesar dos pesares!
E por isso não me revolto com ela quando me faz maldades. Encaro como um tendo que ser. E sigo em frente.
Obviamente que estou a dizer isto da boca para fora. E obviamente que estou fula da vida com o que me fez e vai fazendo, nos últimos tempos. Continuo a adorá-la. Mas por muito adultinha que seja, madura e preparada não acho que a vida me esteja a ser justa a mim e aos meus. Consegue ser de uma violência extrema. E deixar-nos de pés e mão atadas. Sem saber o que fazer e como o fazer. Precisamente o contrário daquilo que acredito piamente. A única justificação que encontro é que por vezes a Vida faz batota. Não segue as regras e torna o jogo muito feio. Não entendo é porque é que tem de ser assim. E porque não é ela a penalizada.
Resta-me protestar e dizer, de forma imensamente ingénua:
Não vale! Assim não brinco!