sábado, 19 de novembro de 2011

Não vale

Não sou nada dada a religiosidades, fés ou coisas parecidas, no entanto acho que a Vida é algo de miraculoso que nos é dado. Uma oportunidade para desfrutar de tudo e mais alguma coisa. Um privilégio sem par.

Sou uma fervorosa adepta da dita cuja  e acredito piamente que querer é poder, que somos senhores do  nosso destino e que é o nosso posicionamento face às diferentes oportunidades que nos surgem no caminho que determina  o nosso trajecto de vida.

E digo-o (escrevo-o) de boca cheia.  Sei que é verdade. Sei que é assim que as coisas são. Ninguém, jamais, me conseguirá tirar esta ideia da cabeça. A vida trás-nos coisas fantásticas!

Apesar dos pesares!

E por isso não me revolto com ela quando me faz maldades. Encaro como um tendo que ser. E sigo em frente.

Obviamente que estou a dizer isto da boca para fora. E obviamente que estou fula da vida com o que me fez e vai fazendo,  nos últimos tempos. Continuo a adorá-la. Mas  por muito adultinha que seja, madura e preparada não acho que a vida me esteja a ser justa a mim e aos meus. Consegue ser de uma violência extrema. E deixar-nos de pés e mão atadas. Sem saber o que fazer e como o fazer. Precisamente o contrário daquilo que acredito piamente. A única justificação que encontro é que por vezes a Vida faz batota.  Não segue as regras e torna o jogo muito feio.  Não entendo é porque é que tem de ser assim. E porque não é ela a penalizada.

Resta-me protestar e dizer, de forma imensamente ingénua:

Não vale! Assim não brinco!

domingo, 13 de novembro de 2011

Vicio

sem nome

 

Não é meu hábito ler blogues. Não tenho tempo para me dedicar a tal actividade, mas sobretudo, não tenho pachorra para os estar a ler.  Nas raras incursões que faço na blogosfera, três ou quatro por ano, trago alguns deles para os meus  favoritos, mas coitados… não têm grande sucesso e acabam apenas por estar  para ali, todos enlencadinhos numa listinha muita arrumada, mas que não me servem para coisa alguma, a não ser para fazerem figura de corpo presente.

Não tenho apetência para seguir as aventuras e desventuras de pessoas que não conheço e que nada me dizem  ainda que goste da sua escrita. Entrei, li, gostei, não gostei, registei, terminei. Acabou.

Como é lógico e está bem de se ver, quem vive isto de um modo diverso do meu é para mim uma aberração. Seguir, acompanhar, falar, comentar, chafurdar a vida e as opiniões de um alguém, o dono daquele blogue,  é – me impensável e só pode vir de uma pessoa que ou tem muito tempo para deitar fora ou não tem vida própria com se se entreter.

Bem entendido que devo estar completamente errada tendo em conta o número de companheiros que estão ao mesmo tempo que eu a visitar determinados blogues. Coisa surreal mesmo!

Não faltando à verdade acrescente-se que santa imaculada eu não sou e também eu caio em tentação. Neste momento incluso, e assim me confesso,  ando tão tentada que visito um espaçozinho diariamente.

Pergunta-se e para quê ?

(única coisa possível de fazer depois do meu discurso inflamado)

Eu explico.

Para abanar a cabeça e pensar….mais um sandice que aqui está plasmada. Como é possível, aí,  como é possível!

Estou viciada nisto.  Infelizmente!  E infelizmente tenho sempre novidades. Existe sempre lá qualquer coisinha nova escrita e que apesar de me ser confrangedor encontrar e ler me alimenta o vicio.

Provavelmente a mim e a muitos. 

Mas eu sou contra e assim  desabafando fico bem com a  minha consciência. E adorava ser forte para me regenerar e não cair de novo em tentação. 

Com os outros não sei o que acontece…passar-se-à o mesmo?

domingo, 6 de novembro de 2011

Voltei

Ainda que não esteja bem certa e que este voltei possa ser interpretado como uma promessa, que não o é,  parece-me que vou regressar à escrita. Enfatize-se o parece-me…

Há muito que me apetece voltar, mas sentia-me seguida, como se estivesse um bando de gente acoitada à espera que eu escrevesse para vir de escantilhão ler.

Provavelmente ninguém mais o faz  para além da minha Mãe, mas de qualquer forma, mesmo ela, nesta altura,  me incomoda.

Detesto sentir-me lida, analisada, adivinhada. Que se procurem estados de espírito na minha escrita e que a partir dela se infira seja o que fôr, sem que eu possa fazer a contra argumentação.

Nos últimos textos que escrevi deixei inclusive de responder a comentários. Algo que eu considero uma enorme falta de respeito por quem me comenta. Mas de uma forma muito egoísta, eu sei, demiti-me da função. Não consegui responder a nada nem a ninguém.

Não sei como vai ser agora. E se incluso consigo escrever.

Vamos ver.

Mas voltei. Aparentemente.

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