quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Azul por um Blackberry

Sendo verde a cor da inveja, tenho para  dizer que  não estou verde. E não estou verde,  porque, de facto, não invejo o próximo, aquele que é possuidor de um Blackberry. Pois que não. 

Logo o verde não se coaduna com o meu caso.

Já o azul me parece ser a cor ideal para explicar o que vou passando. Não sei muito bem  o que representa o azul em termos de estado de espírito. Acho que estando alguém azul é o mesmo que se dizer que  está furibunda (o) com alguma coisa, o que também não acontece.

O acontece, isso sim, é que é de azul que me sinto vestida.  Está-me cravado na pele com uma grande convicção. E azul porque? Porque quero um Blackberry. E quero muito. E não tenho. E queria ter. E pronto…! Não sei até muito bem se não vou odiar tê-lo, mas quero um.  Ainda não arranjei a verba para o adquirir, mas isso será o de menos, que não comendo durante dois meses facilmente resolvo a coisa e ainda tenho o beneficio extra de emagrecer. O pior é arranjar uma desculpa, de mim para mim, que me pareça plausível e justifique a sua compra. Tal é a cegueira  com o assunto que não vejo mais nada à frente senão este “Quero” e claro, encontro-me a passar mal. Impedida de resolver esta matéria por factores internos do meu funcionamento e sem antever, para breve,  resolução desta temática. A menos que alguém sabedor deste meu dilema entre “compro/não compro” se resolva a oferecer-me um. Coisa que não consigo vislumbrar, imaginar, antecipar ou outras coisas sinonimas destes palavrões, que eu, também,  não me consigo lembrar e que no fundo querem dizer que não sei o que será da minha vida se não resolvo isto.

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domingo, 24 de outubro de 2010

Finalmente

Após semanas e semanas a trabalhar que nem parva e como se não houvesse um amanhã, meses de uma longa espera e inúmeros stress’s que me atacaram,    vou entrar de férias! 

Finalmente!

Não rejubilo porque também não é caso para tanto e decididamente não estou para ai virada, mas que estou contentinha, estou…:)

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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Fim-de-semana

Segundo a Wikipédia, que tudo sabe:

“…parte da semana que normalmente tem início na noite de sexta-feira e fim na madrugada da segunda-feira. Nos fins de semana a maioria dos assalariados não trabalha.” 

Concordo. Com a primeira parte. Com a segunda nem por isso. É que eu  ainda que seja assalariada, não faço parte da maioria ali referida. Eu sou dos trabalhantes ao fim-de–semana. E tudo para quê? Para passar de assalariada a não assalariada e acontecer-me o que? Trabalhar tamVOCA6U6OWGCA1HX3QRCAUTT1L5CAS2Z7PBCACEHAU7CAQWO4FACATK6HWWCAVN9TZ8CA91ZSQCCAQY4WAECA3NY37TCA9N3VM7CA0YER7OCAXAQOZPCA4VKC0HCA1D505CCAX73TGLCA2ZX2J1CAOY3CQ2bém aos fins-de semana.

Chama-se a isto subir de vida.

Pois!

(Desabafo inspirado na profunda nostalgia de que fui acometida, quando, ao olhar por cima do ombro para o fim-de-semana que já lá vai,  dei conta que já lá vai mesmo e que aparentemente o desperdicei sem nada ter feito, do muito e imenso que fiz)

domingo, 17 de outubro de 2010

O sofá

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Comunicação curta, não necessária, destituída de caracter urgente, mas extremamente relevante para mim.

Sofá como o da casa dos meus pais não há.

Tem anos e anos e proporciona a melhor sesta que existe. Pelo menos para mim! Não sei se por ser realmente um bom sofá,  se pelo facto de já ter passado muitas horas nele esparramada. O certo é que lá me sinto no céu.

Parece-me também que se estivesse aqui em casa não gostava tanto dele. Acho que o facto de ser da casa paternal também tem algo a ver com este sentir.

E tenho dito.

Podia dizer mais sobre o assunto, florear a coisa e acrescentar pormenor, mas não vale a pena, porque tudo se resume a isto: Aquele sofá é o melhor do mundo.

sábado, 16 de outubro de 2010

Que fazer…!

Dias difíceis se aproximam. Não que tragam muitas dificuldades associadas mas sobretudo pelo muito que terei de  fazer. E com imenso gosto estou a viver este momento da minha vida.

Acontece, no entanto, que estou a ser alvo de uma tirania provocada pelo meu subconsciente. Resolveu, o dito, que não me é necessário dormir mais de 5/6 horas dia,  face à enormidade de coisas que tenho para fazer. E resolveu sozinho, esquecendo-se que se eu não dormir de nada me valem essas horas produtivas a mais porque irei andar a cair aos bocados com o cansaço que vou acumular.

Pois! E fazer o quê para contornar a situação? Parece-me que parto já vencida nesta luta, e aqui estou eu, mais desperta que os desperto, sem peva de sono, que deve aparecer lá para as dez e tornar o resto do  meu dia infernal,  acordada desde as seis  da manhã, com montes de coisas resolvidas e pensadas nesta cabeça, muito consciente  da necessidade de comunicar do  Cão da vizinha com os seus pares existentes nas cercanias , do Grilo que resolveu diBBCAOYCL14CA2OTS2CCA30XIWZCA81WCHSCAHMR0Q1CA97R0QUCAT8YDHUCATGPC6MCA382KY8CA30KZ4NCA4Y3OWTCARS531QCAIT2W51CAW2TGXNCAZ2T22KCA61X4J5CAI9O6YYCAFO8P40CACQ40D2zer” eu estou aqui e por isso faço um cricar que nunca mais acaba”, dos Passarinhos, que felizes e contentes fazem a sua rotina diária do amanhecer e esquecem-se de ser discretos no chilrear, dos Srs. do lixo que como gente que são também por aqui passaram e sobretudo, sobretudo!!!!!!!!!!!!!!, do incrível som do silêncio, que estando eu na cama, sitio propício para dormir, se foi instalando e me obrigou a levantar!  O que fiz resignada, com a firme convicção que não valeria a pena lutar contra a situação.

Agora cá estou eu, de sofá, enrolada numa manta e a bebericar um chá, à espera que o resto do mundo, aquele que é o mais próximo de mim, acorde, que o sol apareça na linha do horizonte e que oficialmente se possa começar o dia.

Às 10.00 devo estar na cama. Provavelmente para repetir o ciclo…:(! Dias felizes estes!

sábado, 9 de outubro de 2010

Impostora

Hoje pensei que o facto de eu sentir saudade de um  alguém  em especial, era  algo imensamente interesseiro da minha parte.  Cheguei à conclusão que a  saudade que sentia  não era da pessoa em si,  mas sim da forma como ela me  trata e me faz sentir bem. Nunca tinha pensado a saudade desta forma e posso dizer que me achei  uma impostora. Nada que não passasse, mas que fiquei desgostosa comigo, fiquei.

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domingo, 3 de outubro de 2010

Não me apetece

INCA2TS6ZICAJ42B1MCATB0S8SCAA8UDCRCA1R5LHWCADGFEZRCAYKP7QNCAMX1AFICAU23EMECAZM9OUKCADPNHM3CA2E8FA0CAI0307KCACQS5S7CAX63I3BCAPLPWKDCA755FORCAGX3I9TCA5E07RK Sensata como sou (ou acho que sou, o que vem dar ao mesmo para o caso vertente) sei que em vez de andar a pensar no imensooooooooooooo que tenho de fazer, fazia melhor figura se me jogasse ao trabalho  e me despachasse. Ora aconteceeeeeeee que não me apetece. Não me apetecendo não faço. Não fazendo, não fica feito. Não ficando feito tenho de fazer. Se tenho de fazer não me apetece. Logoooooooooooooo  invento mil e uma coisas para não fazer o que devia. Como escrever este post. Na esperança de que fazendo outras coisas, assim de repente, qual raio que me ilumina, a situação se inverta e eu só me apeteça fazer o que neste momento não me apetece.

Espero ter sido clara nesta exposição, uma vez que a coerência sei que não esteve presente. Como é obvio está bem de ver que fui eu que escrevi, logo sou eu no meu melhor. Ou seja incoerente.