Neste espaçozinho não houve qualquer referência ao Natal. Nada de deliberado ou sequer premeditado. Apenas e só o fruto de circunstâncias várias onde a preguiça, o comodismo e deixar para o outro dia, não figuram como motivos elegíveis para o justificar tal facto.
Acontece que este ano não senti o Natal. Não o senti chegar, não me dei conta que estava à beira dele, não me senti a vivê-lo, não nada. E de repente ele chegou, com tudo aquilo que é suposto, e que eu amo de paixão e com o qual vibro intensamente: a família reunida, os comes da época, os presentes recebidos e os oferecidos, tudo e tudo!
Mas eu não estive cá para o receber. Cumpri calendário e acho que me portei até muito bem, mas quando não se sente, nada sabe a nada. E detestei o meu Natal. Não sei se mais alguma vez quero vivê-lo nos moldes que me eram tradicionais e que tanto gostava. Não sei mesmo.
Do oito ao oitenta. Assim evolui. E como é obvio estou horrorizada com esta ideia peregrina que se instalou na minha cabeça. Mas instalou-se. Infelizmente.
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