domingo, 28 de dezembro de 2008

Dias de marasmo

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Os dias de intervalo entre o Natal e o Ano Novo são um perfeito marasmo. São para mim muito estranhos, perco o norte por completo. Não sei às quantas ando. Acaba por ser o período do ano mais estranho de se viver ( Bom, concedo que a semana de Carnaval também me faz uma certa comichão  mas isso ficara para outra altura).

Pelo menos para mim.

Ao clímax da noite de  Natal, segue-se uma espera enooooorme para que chegue o Novo Ano.  Para que se faça e se perspectivem planos e projectos. Eu sou incapaz de os fazer sabendo que ainda estou em Dezembro. Tenho de os sonhar, e às pressas, lá para o dia 1 de Janeiro. Um transtorno, como qualquer pessoa compreendera!

Para mim a noite de fim de ano é a noite de 24 para 25 de Dezembro. O ano acabasse-me ai. Não me entra na cabeça que ainda tenho de esperar até ao 31.

Dará  algum resultado fazer uma petição sobre o assunto?

Arranjaria alguém que me desse ouvidos?

Quem dera!

Wondering

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Estanha coisa esta do tempo a passar. Quarta-feira tudo parou para que se festejasse o Natal. Quinta já estávamos no dia de Natal e hoje?

Parece que todo o frisson pré-natalício se escafedeu. Estranho!Ainda não consegui recentrar-me nos dias.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Caramela

A mais caramela de todas as músicas de Natal.

Mas…….eu gosto tanto!

Acho que transmite todo o espirito Natalício. É super bem – disposta. É capaz de me dar uma paz imensa, uma idéia de felicidade enorme…

Faz-nos (-me)  acreditar!

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Informação útil

Dada a época festiva que amanhã se inicia venho, por este meio, avisar todos os clientes, amigos, parentes, simpatizantes, simples anônimos ou transeuntes deste cantinho, que o mesmo se encontra num período  de repouso,  estando tão somente a ser desempenhados os serviços mínimos.

Dada a importância do acontecimento e o meu particular gosto  em gozar esta quadra junto de quem mais gosto, não se antevê quando possa ser reiniciada a normal rotina de trabalhos neste espaço.

Certa da  Vossa compreensão, aproveito para desejar a todos os anteriormente referidos ( já agora também aos não referidos, não são menos que os outros) umas

boas

Boas

 

 Boas Festas

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Nota: A titulo meramente explicativo e para aqueles que possam ser mais distraídos, refira-se que a quadra festiva referenciada  é a Quadra Natalícia. Isto se a imagem acima pespegada não tiver, por si só, sido suficientemente ilustrativa do assunto tratado.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Prognósticos

O meu ano de 2007 foi horrível. Não me correu nada bem. Desejosa que estava para gastar os 365 dias que dele faziam parte e em pulgas para que  o glorioso ano de 2008 se instalasse. 

O ano de 2008 chegou.

Finalmente! Estava esperançada que com a mudança do calendário,   também mudasse alguma coisa nos ventos dominantes da minha vida.

Pois que não!

Se 2007 tinha sido um horror, o 2008 conseguiu o prodígio de ainda  ter sido pior! É verdade que ainda não acabou, mas duvido, que nestes míseros dias que ainda  restam, aconteça algo que me faça mudar de idéias (Eu não jogo no Euro milhões o que faz com que seja pouco provável que o receba. Confirma-se  assim a minha tese, que nada vai acontecer de relevante que altere o curso do ano).

Acho até que foi o pior ano da minha vida. Bem sei que o facto de estarem  mais presentes, na minha memória, os acontecimentos deste ano, faz com que eu  seja mais susceptível a fazer esta apreciação. Mas acho que não é isso que me faz ter essa visão. Acredito que daqui a uns anos, quando olhar para trás e para o ano de 2008, vou ter exactamente a mesma opinião.

Foi muito mau, mesmo.

Como isto tudo que me resta?

A esperança em 2009.

Agoraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, como fica  a minha esperança, se acabo de ler as previsões astrológicas para o meu signo, no ano que vai entrar e são tudo menos favoráveis?

Valerá a pena ir a jogo com este prognóstico de dificuldades?

Vale! Mais que não seja para virar o jogo a meu favor.

Mas o certo, certo, é que já sonho com 2010.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Balanço

BKCA5Z9UZ4CA779DQQCAWUCM75CA3U2LKLCA1RFY31CAYR7VZ7CAQQSGLFCA5WFWZDCAJ77SJDCA9MXIUWCA1E4SFQCAJSQSOGCA2NT019CA7DHT7ACAV4L3SGCAOPPYTUCA8D8SB0CA9SYMH5CAZ29OR2O meu blogue faz (fez?) por estes dias o seu primeiro aniversário. Não sei a data exacta em que o iniciei. Tive uns problemazinhos técnicos -já habituais entre mim e a informática - que fizeram com que após o iniciar, tivesse de o recomeçar e  assim perdesse o rasto do  primeiro dia em que realmente me lancei à escrita. Mas foi por esta altura no ano passado.

Diz a contabilidade que escrevi 77 posts,  aos quais se tem de acrescentar mais uns quantos rascunhos, que nunca saíram à cena. Por motivos vários. Qui ça nunca sairão. Ou talvez  alguma vez os repesque e de rascunho, passem a post efectivo.

Escrevi textos muito coloridos. Outros  houve  que me surgiram muito, mas muito negros. Alguns foram de desabafo, outros de reclamação, uns quantos não passaram do desfiar de  um rosário de queixinhas.

Escrevi sobre mim.

Aquilo que sou, aquilo que gosto de ser, aquilo que não gosto de ser,  aquilo que tenho desgosto de ser. Como vejo os outros e como acho que os outros me vêem a mim.

Escrevi sobre os meus gostos, os meus desgostos, as minhas tontices e palermices.

Escrevi sobre coisas sérias e sobre outras  coisas que, não são mais, do que meras futilidades.

Escrevi.

Tive/tenho/terei imenso prazer ao fazê-lo.

Mesmo que para horror meu, jubilo de alguns e desgosto da minha Mãe, dê erros, me faltem acentos e virgulas  ou as concordâncias não estejam bem feitas.

O blogue é uma forma de expressão minha.  É um bocadinho do meu Eu que aqui está. O mais tonto talvez. Mas sou eu.

Vou continuar a escrevê-lo. A espremer-me para este ecran. E a dar luz estas letras porque me dá imenso gozo.

Não voltarei a “comemorar” esta efeméride.

Não faz para mim sentido.

Mas gostei de fazer o balanço da coisa.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Teoria da conspiração

Alguém me pode explicar porque é que os agrafos no dito agrafador acabam imediatamente antes de eu necessitar dele? Sim, no minuto e segundo exacto, anterior à minha manipulação do referido objecto. Sendo que quando o manipulo, tenho por objectivo proceder a agregação de uma ou mais folhas de papel,  mediante a aplicação de uma peça metálica, dispensada por este  dispositivo, que ainda realiza o fantástico trabalho de o moldar.

Simplesmente isto que pretendo.

E com uma frequência que diria no mínimo ser….frequente, vejo esta minha acção boicotada.

Alguém tem uma explicação plausível, logica e razoável para esta ocorrência?

Se sim, que se apresente.

Se não, resta-me pressupor que estou a ser vitima de uma conspiração (em brasileiro complô) para me derrubar, com base em pequenas coisas como esta.

Garanto que tenho mais exemplos destes para apresentar.

Estão sempre a acontecer.

Sobretudo a mim.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Bahhhh!

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Porcaria de fim-de-semana!

domingo, 14 de dezembro de 2008

Estou de viagem marcada

Após um interregno de dois anos, em que o mais longe que fui foi, dar uma voltinha, até Sevilha. Depois de  uma última  viagem (= pesadelo) à Finlândia,  eis que de novo volto as lides e estou de viagem marcada.

Viva!

Vai ser uma viagem grande grande.

Para longe longe!

Com imensas horas de avião e intermináveis dias para estudar e para me misturar com os indígenas locais. Dias em que vou  dizer mal de tudo, passar fome, morrer de cansaço na cegueira de tudo ver, em que não vou gastar dinheiro nos primeiros dias e nos últimos vou andar de cara a banda e arrependida porque não comprei aquilo que  vi no início da viagem. Dias que vou amar de paixão quando cá chegar e que ficarão para sempre na minha  memória.

Não os troco por nada!

Onde vou?

Take a guess…

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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

A maçada que é o Natal para alguns

Este fim-de-semana dei por mim a pensar porque é que as pessoas que acham o Natal uma maçada se dão ao trabalho de o comemorar.

E isto porque fui a um centro comercial e de repente pus-me a olhar para quem lá andava às compras. Sobretudo as famílias. E vi tudo aquilo que não é a minha visão do Natal.

As pessoas fartas, exaustas. Elas afogueadas. Eles de mão nos bolsos a fazer figura de corpo presente, para que não  se diga que não participaram na festa.  Os filhos completamente fora de si em termos de mau comportamento. Um stress reinante e umas caras crispadas.

E porquê?

É verdade que o Natal  dá muito trabalho. Que é um período de grande azafama em que  toda a gente anda atarefada. Há muito para pensar, fazer, planear. Por todo o lado e a todos os níveis.

Mas para mim vale a pena todo o esforço dispendido.

Não é uma maçada pensar tempos infindos no que vou oferecer às pessoas que me são mais queridas. Perguntar a opinião a outras pessoas, ensaiar as escolhas. Não me maça.

Não é uma maçada  procurar exactamente aquilo que quero para dar a quem gosto.  Andar acima e abaixo até conseguir achar.

Não é uma maçada   “inventar” coisas para oferecer a quem me está mais próximo. Pôr intenção, convicção naquilo que estou a comprar.

Não é uma maçada para mim gastar dinheiro de uma forma que acho que me realiza e dá prazer aos meus. Não é consumismo. Se-lo-ia se ao comprar a/as prendas eu não pudesse explicar porque o fiz. Porque escolhi aquilo e não outra coisa qualquer. Mas eu sei.

E o Natal para mim é isso. Um tempo para estar mais próximo da família. Um tempo em que se dão presentes. E para os oferecer tive de pensar na pessoa a quem os vou dar. Nos gostos, no feitio, se gosta ou não. E faz parte do meu Natal dizer “Gostaste?” “Achei que ias gostar porque….”” Pensei nisto para te dar…mas resolvi não o fazer porque”. Conversar. Partilhar.

É isto que é Natal.

E nunca pode ser uma maçada pensar nos meus e naquilo que eles gostam. Se fosse, mais valia não haver Natal.

E  se existem pessoas para as quais comprar uma prenda para quem gostam é um frete, um cumprir de calendário, só tenho a dizer: Assumam esse frete. Não gastem dinheiro em algo destituído de toda a intencionalidade de dar. Não vale a pena. O acto de dar será completamente oco de sentimento. E isso sente-se. Porque pior  do que assumir que nada se dá  é dar contrariado ou fazê-lo porque é um hábito.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Handicap

A minha completa incapacidade de reagir contra alguém de quem gosto e que me  está a magoar.

Prefiro calar, guardar, engolir, do que travar-me de razões.  Estando eu carregada delas.  Não abdicando de agir de acordo com essa minha convicção, que estou com a verdade. Mas em silêncio. Comigo. Sozinha. E com alguns que têm o azar de estar por perto e me aturam nessas horas.

É desta forma que ponho pontos finais em situações. E considero que é um handicap do meu feitio. Se exteriorizasse, com quem de direito, talvez espairecesse. Mas não sou capaz.

E isto tem custos. Sobretudo para mim que levo mais tempo a libertar-me das coisas menos boas que me acontecem.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Agruras

O meu cabelo é encaracolado. Muito encaracolado. E é fininho. Finiiiiinho. Dá-me muitos desgostos. E é responsável por muitas das minhas agruras.

De tudo já tentei e ainda não desisti de algum dia ser feliz e realizada com ele. Mas carregar este  karma  não é fácil.  Sobretudo em dias cheios de humidade como o de hoje. Alguém imagina, calcula, supõe ou faz uma pálida idéia de como o meu cabelo fica?

A imagem ilustra…!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Destino ou burrice?

A velha questão.

É o destino que nos guia durante a nossa vida?

Existirá já  um roteiro  pré-definido para cada um de nós à nascença?

Independentemente da vontade de cada um, aquilo que nos acontece resulta da decisão de alguma entidade superior para que assim seja?  

Não posso assumir isto.

Era o mesmo que me resignar a viver um guião para o qual fui escolhida como actriz sem poder dar dicas ao realizador do filme. Logo eu que opino sobre tudo!

Mas considerando que assim era. Que as linhas gerais e particulares da minha vida estavam já estabelecidas e não dependiam de opções minhas. Era assim, porque era assim.

Só posso dizer…bolas!

Não me inventam outro argumento?

Eu sei que sou uma privilegiada neste mundo e que as situações que me tem sido apresentadas para resolver, nada rocambolescas até, têm sido ultrapassadas da melhor maneira. Perdoe – se a minha imodéstia ao escrevê-lo

Eu, em conjunto com aqueles que mais próximos me são e sem os quais eu não seria aquilo que sou,  temos dado a volta a coisas que me acontecem que considero mirabolantes. Mas que parecem seguir sempre o mesmo padrão. E em que a solução final, por muitas voltas que se dê, resulta sempre numa situação de “Antes assim do que pior”. Qualquer coisa como “Se não há remédio, remediado está”.

Irra!

Será que quem move os meus cordelinhos não pode ser um bocadinho mais original?

Dava-me jeito!

Mas supondo que não é nada disto.

Que somos nós que nos auto determinamos nas opções que fazemos. Que são as nossas escolhas que nos levam a ir neste ou naquele sentido. E que são as varias experiências que passamos nesta vida  que nos permitem aprender. E que de a partir dum back ground de viveres pudemos fazer escolhas cada vez mais acertadas e de acordo com aquilo que queremos para nós.

Imaginando este cenário, resta a pergunta.

Porque é  que eu me vejo a braços com situações similares? Sabendo eu,  de antemão, que estou perante mais do mesmo? Que se passara nesta cabeça para não aprender?  Para me colocar em situações de fragilidade sem ter preocupação com o meu bem estar? Serei masoquista e descobri agora?  Ou é simplesmente  um grau muito avançado de burrice?

Se for, preciso de me defender de mim, porque a  minha tendência é sempre ir bater com a cabeça contra o muro, mesmo sabendo que é muito mais fácil contorna-lo,  eu prefiro sempre usar a picareta para o partir!

E depois a quem posso recriminar?

Só a mim.

E nesse caso resta-me assumir que sou

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Burra!

Esperando não estar a ofender os ditos animais que comparados comigo são inteligentes, na certa!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Problemas

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Sou do tempo em que a televisão era a preto e branco.

Sou do tempo em que não tinha Tv a cores,  embora ela já estivesse à venda. Recordo-me que através de um telefonema aos meus avós paternos, ficamos a saber que eles tinham um Tv nova e …SIM! Era a cores!!!!!!!! E a primeira vez que cheguei à casa deles e fui confrontada com as cores em ecran?  Pois! Não achei assim nada especial ( ou foi isso ou foi a inveja a roer-me…).

Sou do tempo em que não havia comandos e o zapping era feito às minhas custas.

-”Cláudinha, (diminuivo que convinha face a um pedido), Cláudinhaaa, não mudas ai ao Pai de canal?”

…Pois, com todo o  gosto e mesmo sem ele, que remédio tinha! Era um pedido! Uma ordem disfarçada e eu, obediente, lá ia. Recordo-me da nossa televisão a cores. Uma Grundig que tinha, pasme-se!, 16 canais passíveis de ser sintonizados. E que tinha uns botões grandes, cor de laranja, onde se mudava o canal.

Sou do tempo em que só havia dois canais de Tv.

Sou do tempo em que as sintonias eram feitas à mão. E era se queríamos!

Sou do tempo em que era moda comprar um trambolho enorme  como televisão. Eu cá tenho o meu. Pode dizer-se que de fundura tem quase 80 cm. E isto porque…

Sou do tempo das televisões de cinescópio.

Sou do tempo em que era habitual reunir-se toda a família, ao serão defronte da Tv. Esta ocupava lugar de destaque na disposição da sala de qualquer casa. Para a televisão era reservado o melhor local, aquele que mais central fosse para possibilitar visão a toda a gente e  a todos deixar contentes.

Sou do tempo em que em cada casa existia apenas um televisor. Agora todas as dependências a têm. Escapa a casa de banho…embora confesse, já foi coisa que me passou pela cabeça, pôr Tv também nessa divisão da casa.

E…..sou do tempo em que se deixou de ver Tv.

Em que as televisões são magrinhas, magrinhas.

E em que cada elemento da família faz a sua coisa, tem a sua própria Tv ou  até um pc,  onde vê o canal que quer sem dar cavaco a ninguém.

Com tudo isto não faz sentido ter o televisor como parte central de uma sala e a partir dai fazer a distribuição de todos os móveis. Então eu que raramente a ligo. Deveria ser-me indiferente o sítio onde ela está….mas não é que estou com um enorme problema?

Mudei a disposição da minha sala e pespeguei a dita cuja num local assim meio periférico da  minha sala. Onde só de determinado ângulo se podera assistir ao que lá passa…o que não tem mal nenhum, porque eu não a vejo…mas! E a confusão que isto me faz?

Ah pois é! Estou que não posso!

sábado, 29 de novembro de 2008

Desapontada

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Ontem senti-me desapontada e triste comigo mesma.

Não sei porquê. Não sei explicar. Nada fiz que achasse ter sido menos correcto ou mal feito.  Em regra são acontecimentos  que me fazem ficar descontente e chateada comigo.

A semana que passou foi dose!

Cheia,  completamente repleta,  atascada até!…de aventuras, desventuras, contratempos e volte faces. O que se resolvia na num dia era completamente virado do avesso no dia seguinte. E isto em várias frentes.

Eu lá fui andando, as coisas foram sendo resolvidas, não sucumbi com o stress e senti-me um super herói, ao passar por tanto em tão pouco tempo e gerir tudo da melhor forma.

E cá estou pronta para as chatices (previsíveis) da próxima semana.

Mas estou assim meio meio, assim assim, meio cá meio lá…

Às vezes gostava de me dar um abanão, chamar-me estupida, para ver se este sentir desaparecia.

Chato que é!

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Honestidade

Por muito que se pense, se julgue saber, se enumere ou até se escrevam as características que gostaríamos de ver numa possível futura cara metade,  o certo é que quando bate o gosto, o sentimento,  todas as listinhas feitas, todos os pré-requisitos anteriormente definidos,  se desvanecem no ar. E muitas vezes  a pessoa mais rigorosa na aplicação destes critérios, acaba por se ligar a alguém que nada tem a ver com o que “desejava”, mas cujas características enchem as suas medidas. Aquelas com que nem  se sonhava gostar.

Coisas que por mais explicações e racionalizações que se arranjem não existe nada que as justifique.

Como é obvio, não sou imune a estes elencares de qualidades e defeitos que espero encontrar num mais que tudo. Nunca os  passei para o papel, mas na minha cabeça existe um perfil, mais ou menos bem definido, sobre o assunto. Já foi aplicado, e se algumas quesitos estavam cumpridos, outros não estavam de todo em todo, e alguns até eram coisas que eu jurava, a pés juntos, não serem compatíveis com o meu modo de ser e estar.

Para que se veja o ridículo destes “quereres”. Têm razão de ser, mas no fundo não passam de um exercício, um bocadinho fútil e muitas vezes completamente estéril e desprovido de senso. Quantos vezes não se sonha com uma pessoa com características  de personalidade completamente antagônicas?

Mas pensando mais profundamente sobre o assunto, fiquei com a minha lista reduzida a um item. Os outros são importantes, mas este é fundamental. Para mim.

Descobri que a primeira de todas as características a avaliar, a mais importante de todas, aquela da qual não prescindo, aquela cuja falta apodrece e mina toda uma relação,  é a honestidade do outro. E a todos os níveis.

Tudo o resto é secundário e relativo .

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Espaço

 

Ando a sentir-me com falta de espaço para respirar. Sinto que me faz falta estar um tempo sozinha e sem nada para fazer a não ser estar comigo.

No fundo disfrutar de mim.

Não sei se isto é compreensível para alguém. O meu “eu” gostar de estar “comigo”.

Para mim faz todo o sentido.

domingo, 9 de novembro de 2008

Poluição Sonora

 

 

Adoro esta música dos R.E.M que toca quando aqui se entra. Mas o engraçado é que de cada vez que cá venho espreitar, o  meu dedo indicador surge-me espetado e imediatamente carrega no mute. Impossível aturar esta poluição sonora.

As minhas desculpas aos transeuntes.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Malefícios do café

É incrível, como uma coisa tão banal e simples como um café, pode ser fonte de enormes problemas.   As pessoas não percebem que a presença  ou ausência deste líquido castanho nas suas vidas  pode fazer toda a diferença. E por mim falo. O café é-me altamente prejudicial.

E porquê?

Sobretudo porque não  o bebo!

Eu não gosto de café e raras foram as vezes  em que o provei.   Este facto faz com que eu seja um ser distinto dos demais (ou pelo menos  faz com que tenha argumento para me convencer que o sou). Em algumas opiniões até, um ser bizarro no meu modo de ser, pura e simplesmente, porque me recuso a deixar que o café tome conta da minha vida. Como é óbvio esta tomada extremada de posição traz-me consequências. Sociais, logo à  cabeça, mas também económicas.

Beber ou não beber café,   é diferenciador nesta nossa sociedade e quem vai contra este uso/costume tão arreigado, é considerado um pária da comunidade.

É pois!                                               ECCAHJNEWKCAEB92VOCAT2T6ALCAS2FK53CAVXG2VCCA2G7D3XCAOEI1WXCA0P0I12CAYZ4AT8CAJMWGR9CAMMU1ZOCAM4YNW7CAB0FFDVCA6I5Z2CCAKFP0O3CAUKLP7NCAC7X0R6CANM6DM1CAKTY5I5

O café, tal como o álcool, é um marco na nossa vida. Tal como são os nossos dezoito anos. Alguém que chega à idade em que socialmente já é aceite que beba café tem o seu estatuto de imediato alterado. Já não é uma pessoa, passa a ser uma Pessoa!

Faz toda a diferença.

Recordo-me da minha Avó Encarnação inchar o peito de orgulho, e dizer “O Joãozinho já bebe café!” ao mesmo tempo em que com voz desgostosa me perguntava “Cláudia, não queres café?”. Para a Senhora representava uma prova da minha inépcia. Então se o neto João, com 11/12 anos de diferença  para a minha pessoa, já bebia café, que raio de coisa é esta minha neta que não me gosta dele?

Para ela, e acho que é a opinião da sociedade toda, beber café era o equivalente a pessoa crescida  e com capacidades.

Vida minha!

Quem bebe café…vai ao café! O Café, enquanto espaço, é um sítio importantíssimo de socialização. Gente que é gente vai ao café, lá encontra outra gente, sabe das novidades, dá novidades e faz o gosto com dois dedos de conversa.

Quem não bebe…pois! Que vai lá  fazer? Nada! E assim fica de fora do social. Tudo porque não bebe café! Para evitar isto, sempre se poderia tomar outra coisa. Uma água, um chá talvez, um bolo se calhar. Mas isto tem custos acrescidos. Um café custa quanto? 60/70 Cêntimos? Ora uma água ou um chá custam, no mínimo € 1!   E estou a ser optimista. O bolo? Comer um bolo todos os dias? No final da semana, estava a carteira vazia, a consciência pesada como chumbo pelo pecado de andar só a comer doces, a balança gemia quando nos púnhamos em cima dele, mas pronto, esqueça-se  lá isso tudo, porque  ganhava-se o social e a integração na normalidade!

Outro problema. O que fazer ao tempo que  sobra a quem  não bebe café? Sim. Que faz quem não bebe café, depois do almoço e do jantar? Todo o mundo vai ao café nessas horas. Logo todo o mundo está perfeitamente ocupado e sabendo o que fazer: “Então onde vais?” “Vou ao café”, e pronto, está tudo dito, percebido e o tempo preenchido.

Quem não bebe o dito cujo vê-se, assim, a braços com o enorme problema da sobra de tempo.

Que fazer?

Ninguém reparou também mas o café é altamente viciante e criador de dependência.  O café é uma droga de adição. Faz sentido que  as pessoas adultas, dotadas de vontade própria, com inteligência para verem o caricato de situações,   tenham a determinada  hora ou a determinadas horas do dia que se dirigir a um sitio onde possam beber um café? Que tipo de comportamento é este? Para mim não faz qualquer  sentido. E menos faz, ainda,  quando em dias de Verão, em que a temperatura chega aos 40º C, alguém, em princípio, perfeito de juízo, pede um café. Um bocadinho, pequenino, pequenino, de líquido quente, quente!!!!!!!!!!  Num dia de Verão! Mas se não tomarem café ficam com dor de cabeça! 

O “apego” ao café é uma coisa do outro mundo.   3JCAIKXVPACAWA9U2XCASE1AKKCATNMLLHCAM9WDDKCA3W7BKNCA4FL51XCAQSA7HUCA7E3HKOCAI6OTA0CA3ZC6BRCAZOHDV8CAP7TO13CASU4ST2CAFHF4CHCA3WU5UYCAY9UHXPCAJ17SOYCAOG13W9

Não tenho este vício, não quero tê-lo, tenho raiva de quem o têm, põe-me de lado na sociedade esta postura,   torna-me  com falta de competências, prejudica-me economicamente e ainda querem que fale bem do café?

Só o que faltava!

Sou livre!

E com muito orgulho.

sábado, 1 de novembro de 2008

Verniz

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Há mais de seis meses que andava a namorar um verniz. Uma coisa assim arrojada para mim, habituada que estou aos vernizes quase-neutros, quase-que-não-se-nota-que-tenho-as-unhas- pintadas, quase-que-não-vale-a-pena –pinta-las- porque-ninguém-vai-notar-mesmo.

O certo é que me apaixonei à primeira vista pela cor deste. E não foi paixão das que vem e vão. Dei provas de persistência no sentimento. Continuava-me debaixo de olho após tanto tempo.

Andei indecisa, se sim, se não, se…e se… até que me resolvi. Vou comprá-lo…..quando tiver dinheiro! Situação rara por estas bandas, ou excesso de racionalização de custos, essa sim comum por aqui, e que impede devaneios não justificados, como este do verniz.

Mas andava irrequieta face ao assunto. E ele resolveu-se por si. Recebi um telefonema da perfumaria  a dizer que estavam a fazer 20% de desconto.

Pronto! Lá fui eu, quase que aos pulinhos comprar o dito cujo. Já tinha justificação, queria, gostava e estava a bom preço.Tudo feito!

A  cor do verniz é fora de tudo, tão do estilo de coisa que eu nunca uso, não é vermelho, não é beringela é um “Rouge diva” Cor linda, impactante e que eu não sei se vou ser capaz de usar.

A 1ª coisa que fiz quando cheguei a casa com ele foi pintalgar de imediato as unhas.

Meu Deus!

Que horror!

Não consigo aturar uma cor escura nas unhas. Parece que estão sujas e sinto-me assim meio libertina. Qual mulher da vida produzida para o engate. Imagem que nada tem a ver comigo.

Que fazer?

Treinar a ver se me habituo, não vou deitá-lo para o lixo! Custou um dinheirão! (€ 7,76)

Tática dos treinos:

1º Pintar as unhas com o verniz e deixar que esteja aplicado durante meia hora sem  ceder à tentação de o retirar de imediato;


2º Usá-lo em casa por longos períodos de tempo;

3º Sair à noite com ele aplicado;

4º Experimentar a sair de casa à luz do sol por um período curto;

5º Se todas estas etapas forem concluídas com êxito, experimentar levá-lo  (e ao frasco de acetona e o algodão) para o local de trabalho;

6º Esperar que tudo corra bem;

7º e último. Esperar que com tanto treino o verniz se acabe depressa.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Ocupações nocturnas

Hoje à noite sonhei contigo. Chamas-te  Pedro. Não sei de onde me apareceste, nem quem és, mas consigo dizer como és. Curioso não?

És alto, moreno, com o cabelo grosso, cheio de electricidade e com uma franjica que não assenta nem por nada. Tens barba. Acho que te dá um aspecto mais velho. Devias pensar em tira-la. Sei que me telefonaste durante o dia. Estava um dia espectacular de Verão, embora já fosse Inverno. O sol brilhava imenso. Sei que íamos jantar juntos. Os planos acabaram por sair furados. A farmácia estava de serviço e das pessoas escaladas para assegurar o trabalho, uma adoeceu, estava cheia de febre, e a outra não esteve para fazer o turno que lhe competia. Fui eu tapar o buraco. Acabaste por jantar com os meus pais.  A farmácia esteve impossível. Sei que éramos duas e as pessoas que esperavam para ser atendidas uma dúzia. No mínimo.

O teu telemóvel ficou comigo, não sei bem porquê. Era um Qtek. Sei que tocou. Uma vez. Foi uma mensagem.

Quando cheguei ao pé de ti estava cansadíssima. Estávamos rodeados por muita gente. E tudo à conversa. Eu só queria ir dormir. Tu estavas dividido.  Querias ficar, mas sabias que eu estava cheia de sono. Decidiu-se o meio termo. Ficamos mais um pouco.

Tinhas uma camisa amarela, mas gira. O meu irmão também tinha uma da mesma cor. Já o avisei que é horrível, ele não quer saber!

Tens uma ex-namorada problemática. Esteve lá em casa também. Trabalha no 112 e foi prestar assistência à minha Tia Ana. Estava a ter um AVC. Demoraram imenso tempo a chegar. Quando chegaram já a minha Tia estava bem e lembro-me da cara da tua ex a olhar para mim, de forma horrorizada e de me dizer" “Mas que lhe queres? Não vês que ele é da Guarda?”. Não estive para lhe responder. Deves ter problemas com ela não? Ainda não percebeu que acabou o que com ela tinhas.

Não sei bem onde trabalhas. Lembro-me vagamente de  ser qualquer coisa ligada à engenharia e de me pedires pra tirar o número dos marcos da estrada, para preencher uns talõezinhos a partir dos quais serias reembolsado mais tarde.

Com isto tudo acabamos por não conversar nada. Fartamo-nos de viver juntos, sei tanto de ti e não sei quem és!

Só te resta materializar-te. Pode ser que tire as duvidas!

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Apetite

E de repente fui acometida pelo desejo imperioso de me transportar para Lisboa e para as consequentes compras que teria de fazer se lá estivesse. Para aproveitar a viagem, claro!

Isto porque estou com uns apetites, do outro mundo até, de ir à Stone, ver as novidades e adquirir assim umas peças, 2 ou 3 chegam, que apesar de não me serem indispensáveis, me fazem bem ao ego, o qual, como se calcula,  estou extremamente precisada de levantar.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Socorro!

como-pintar-paredes[1]

Estou que não posso mais! Sem nada para ocupar o tempo que me lembro eu de fazer? Pintar!

E estou pelos cabelos. A obra está linda, as cores são fenomenais, tenho todo o material possível e imaginário,  a tinta é de qualidade superior, o reboco não presta para nada, a cor que escolhi, apesar de linda,  não cobre coisíssima nenhuma, a não ser que passe 400 vezes no mesmo sítio com o rolo e está a acabar-se-me a paciência.

Posto isto, regresso ao trabalho. Está na hora de dar outra demão.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

T-shirt

Se existe coisa que detesto é usar uma t-shirt-mensagem. Não gosto. Sou incapaz de as comprar e  mais, sentir-me lida é do piorzinho que me pode acontecer

Uma t-shirt deste tipo tem sempre um prazo de validade curto.  Dura enquanto alguém não a descobre e a lê,  depois, é como se não estivesse lá nada escrito. nem existe. Tem o inconveniente das pessoas acharem que é giro fazer um comentário a dar, a dar, com o textozinho da mensagem. E pronto, lá somos alvo de piadinhas. Da primeira e única vez, que cai na patetice de comprar uma deste género, diga-se de passagem, linda de morrer,  tive o azar da dita cuja ter um seis nas costas. A piada que ouvi foi inebriante, mas ao contrário:

”Olha, hoje joga em equipa, traz o número seis”

Confesso que só por piedade respondi ao comentário. Parece mal este tipo de sentimento, a piedade, é dos mais horrorosos que existem, mas que se quer é mais forte que eu, não tenho pachorra para isto.

Existe no entanto uma circunstância em que tudo este quadro modifica. Por coincidência é também mais forte que eu.

Quando se me atravessa no meu caminho um t-shirt destas.

Quero lá saber quem  está dentro dela.  O que interessa é o que está escrito. Os olhos são-me teleguiados para as letras e fico possessa enquanto não leio tudo e tudo. E claro. Adoro. E  se me fizer sorrir, ainda que por pudor meu, o faça só para dentro, é um dia ganho!

Torna-se pois fácil perceber, que se há coisa que adoro…… é uma t-shirt mensagem!

t-shirt-own-slogan-bla[1]

domingo, 26 de outubro de 2008

Talho

Há dias em que não se deve sair de casa. Dias em que as coisas não estão assim todas muito bem organizadas no nosso pensamento e em que a concentração no que se está a fazer é pouca ou nenhuma. A letargia própria  de quem acaba de acordar parece perseguir-nos lá até ao meio-dia, mais coisa menos coisa. Como resultado, se a coisa se  proporcionar,  eis que nos vemos enredados em cenas a roçar o burlesco, e  em que o actor principal somos nós.

Ora imagine-se um Sábado de manhã, período de uma costumeira neura, por estas bandas.  Em regra, porque tenho de me levantar para ir tratar de aspectos triviais da vida, que nos outros dias não tenho tempo para tratar e que no meu tempo de lazer, o dito Sábado, não me apetecem fazer. Mas também se não for, não como, logoooooooooooooo…….vou!

Talho.Cheio.Cheio.Fim de mês, tudo quanto é Mãe e Pai de família tem o bolso recheado com o ordenado e se precipita para as compras. Neste caso de bifes e costeletas.

Chega a minha vez.

Talhante: Ora, Faz favor…

Eu, a desgraçada: Queria ali aquelas bochechas de Bacalhau…

Queria bochechas, sim. Mas de porco!

Não sei porque mas o talho ficou de repente meio silencioso, parece que o tempo até parou, tive uma ligeira falta de ar, nenhum buraco onde me pudesse enfiar teve  a fineza de surgir por artes mágicas e pronto, tive de dar o ar da minha graça…

Eu,  a desgraçadíssima: :):):):) Ai! Disparate o meu! Neste sítio calculo que não  se compre peixe…:):):)

Este últimos :) como a imagem gráfica junta documenta, foram muito, mas muito amarelos.

Mais valia não ter saído de casa, porque realmente procurar peixe no talho não abona muito a favor da minha pessoa, ainda que por lapso…

sábado, 25 de outubro de 2008

I went to the Opera

…and I love it!

Chegada a esta provecta idade muitas coisas há que ainda não fiz. Algumas imperdoáveis, outras que nem tanto assim. Dispondo (agora) de tempo e disponibilidade (e de outra cabeça, também) resolvi que hei-de aproveitar todas as oportunidades, que me surgirem, para ver/fazer/viver coisas diferentes e cultivar-me em todos os sentidos, sobretudo nas artes do espectáculo. E descobri que adoro tudo quanto sejam artes cénicas. Bem tudo, tudo, não será bem assim porque muitas coisas haverá a que torço o nariz, mas como venho tão encantada da Opera, nada me vem à lembrança que possa não gostar.

Fui ver a Aida de Verdi.

Aida-Marcia - verdi

Amei de paixão!

Saloia como sou e vivendo na província, (que apesar de não ser profunda, é província) foi a primeira vez que assisti a um espectáculo destes e confesso até que a produção em causa não deveria ser nada de muito especial, mas a mim encheu-me as medidas.

E apesar de achar que não é coisa para ser consumida muito amiúde, fiquei com o bichinho de voltar a estar na platéia de uma Opera breve, breve.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Regozijo

Para meu grande regozijo e imagino que também para aqueles que comigo trabalham todo o santo dia e que assim se vêm livres de mim, encontro-me prestes, prestes, a iniciar um período, finito é certo, mas que é um período de FÉRIAS!

Quando soar a badalada das 7 da tarde terei pela minha frente horas a perder de vista sem horários, sem correrias e sem stress!

Uau!

Ainda por cima, estes dias foram tão, mas tão bem escolhidos, que me vejo compelida a gastar mais uma hora do que o normal no dolce fare niente. Este fim-de-semana muda a hora! E sim, vai atrasar. :)

Ai!

Venham elas….as 207 horas + 1 de bónus, ou seja os 12480 minutos ou os 748.800 segundos…..venham…..a maçada que vai ser gastar esta riqueza!

Nem estou em mim!

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Actualização meteorológica

Ao contrário das previsões feitas no anterior post, o dia correu sem que se conhecesse tempestade ou ameaça dela. O sol? Esse nunca brilhou de forma incandescente, mas a espaços esteve presente.

Os humores acompanharam a tendência verificada para o clima. Nem muito bons mas também não muito maus.

Novos boletins surgirão sempre que se justifique.

domingo, 19 de outubro de 2008

Estado do tempo

Juro que não fui ver o boletim meteorológico para o dia de amanhã, mas algo me diz que vai estar entroviscado.

Pelo menos nos meus humores. Feelings!

Verdades irrefutáveis

Esta minha vida não é fácil, como não me canso de dizer e repetir. Mas que se quer! Não posso evitar, se as coisas me surgem assim sem mais nem menos.

Faz parte do meu trabalho contactar com pessoas, muitas pessoas! Pessoas que ao longo do dia vão surgindo ao balcão com problemas mais simples, mais complicados, resolúveis, irresolúveis, imaginados, sonhados, ou até mesmo só para dar dois dedos de conversa e para que repita tudo aquilo que disse no dia anterior…

Dias há que tenho toda a paciência do mundo, dias que nem por isso, mas é super recompensador o retorno que me é dado.

Em regra…!

Outros dias o twiligth zone toma conta da conversa e eu fico assim a pensar ”Mas, mas….isto é verdade?!”. Capaz de me beliscar para ver se estou acordada ou a sonhar.

- Sr.ª Doutora, é mais Brasil ou África?

-Desculpe? Não percebi o que me perguntou…

- A Srª Doutora é mais Brasil ou África?

-A Senhora está a perguntar-me se sou mais Brasil ou África?

-Sim! Nasceu no Brasil ou em África?

-!!!!!!! Nem num sítio nem noutro…eu nasci cá em Portugal.

-Uhm…

-Mas porque é que pergunta?

-Ah…Sr.ª Doutora tem uma fala esquisita…

-Uma fala esquisita…não acho que não, mas se a Sr.ª o diz…

-Aí há coisa…

-Coisa?

-Sim, a Srª Doutora não quer é dizer…

-Não quero dizer? Mas porque havia eu de não querer dizer?

-Aí há coisa…….senão é a SrªDoutora, são os seus pais do Brasil ou de África!

-!!!!!! Bom, nem eu, nem pais, nem avós, somos do Brasil ou de África, todos nós nascemos cá…mas se a Senhora acha, quem sou eu para a contrariar!

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Convém esclarecer que sou branquinha, branquinha, sem desprimor para as pessoas que vivem nessas paragens como é óbvio, cuja cor da pele, na sua maioria é mais escurinha. Não, também não falo com qualquer tipo de sotaque, e se o tiver é um detestável algarvés!

Atente-se também, a forma de trato com que a Senhora se me dirigia, altamente respeitosa, apesar das barbaridades que estava a dizer.

Não faço nem ideia onde foi a criatura buscar tal coisa, mas que foi, foi, e saíu da farmácia plenamente convencida da sua verdade. Eu nasci nas colónias, não quero é dizer!

Terá sido pelo meu cabelo?

É que tem muitos caracóis… ou será que ela sabe algo que desconheço?

domingo, 12 de outubro de 2008

A caminho do estrelato

Coisas que nesta vida só me acontecem a mim. Às vezes sinto-me até meio extraterrestre com o inusitado das situações que me surgem. Como se não fosse filha de Deus tal como o resto do mundo e estivesse entregue tão somente à minha sorte. Fico até com a sensação que a mim as coisas me custam mais a conseguir do que aos outros comum dos mortais. Não que aquilo a que me refiro sejam coisas estranhas ou mesmo bizarrias, casos nunca vistos, mas surrealidades são de certeza. E a acontecerem que fossem com outra pessoa e não comigo.
Ora imagine-se, e parecendo que não, o meu blogue está prestes a fazer um ano.
E porque digo eu parecendo que não?
Não fosse o blogue meu e se aqui entrasse, acharia que só um blogue novo teria tão reduzido número de visitas como o meu actual, mas investigando mais a fundo deparar-me-ia com as datas dos posts e aí pensava "Coisa estranha, escreve há tanto tempo e só tem estas visitas?".
Pois! É o lógico que assim se pense.
Mas não, nada disso. Pura aparência.
Quando iniciei o blogue, e entre outros adereços que lhe apliquei, constava um contador de visitas, o mesmíssimo que tenho agora, com as mesmas definições que agora tenho, só que dantes ele não contava.....mas agora? Agora, parece que sim que conta!
Entretanto passou-se um ano, qui ça milhares de visitantes (milhões parece-me um pouco exagerado dado o tráfego desta última semana, mas estou aberta a todas as interpretações), e pronto o resultado foi nenhum.
Perdi um ano de registo de visitantes. E isso é importante? Não muito, mas não podia esta surrealidade acontecer com outra pessoa? Parece-me que sim. Mas não, foi mesmo comigo.
Só me resta então resignar-me à fama agora que estou a caminho do estrelato. Que fazer? Tarde ou cedo, eu sabia que teria o reconhecimento público, justo e merecido, sob a forma numérica, dos leitores que aqui chegavam, mas só agora essas ordes de gente passarão a ficar registadas!
Como lidarei eu com isso? Estarei preparada? Será que ficarei ébria com o sucesso? Como reagirei perante os números?
Preocupações estas que me assolam o espírito. Deveras.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Mistério

(Queiram clicar por favor no play e cantar comigo sff. Em coro!)





Ontem à noite não dormi assim muito bem. Apesar de ter começado a trabalhar para o descanso, logo, logo, assim que apaguei a luz. Por outras palavras, apesar de ter ferrado de imediato no sono, a meio da noite dei por mim num estado de semi inconsciência.
Que estado é este?
Eu explico.
Já me aconteceu de outras vezes. Sei descreve-lo lindamente, tantas as vezes que já aconteceu!
Às vezes não acordo. Hoje tive azar. Acordei!
Na prática eu estou a dormir. Mas quando acordo, acho que estive num limbo, entre o sono e a vigília, que demorou uma eternidade. E isto, porque durante o sono, resolvo tudo e mais alguma coisa como se estivesse naquele momento a vivenciar as situações. Ponho, disponho, opino, em suma, faço trinta por uma linha...........mas a dormir.
De manhã acordo bem e extremamente repousada. E no entanto, lembro-me de tudo aquilo com que andei atarefada, com uma riqueza de pormenores assombrosa.
Esta noite estive com banda sonora. Acompanhou-me o José Cid! Imagine-se!
Lembro-me de ouvir esta música e de a estar a cantar durante o meu sono.
Conheço esta letra toda, porque em tempos de moça nova, ai pelos meus 12, 13 anos e na sequência de alguma paixonite aguda, daquelas que são tão comuns nessas idades, me lembro de ouvir tempos infindos esta canção, num velhinho gravador, que era submetido ao constante ritmo de play/rewind, play/rewind, pancada para funcionar porque empancou, play/rewind outra vez e outra vez....e outra vez.
Nunca pensei que o meu dormir me trouxesse tal surpresa, até porque desde a adolescência que não ouço esta música....estupefacta que fico comigo!
Onde é que fui buscar isto?
A que gaveta fui tirar esta recordação e que andei eu a arrumar cá dentro enquanto a ouvia?
Mistério....

;)

Ps: Peço desculpa aos caros leitores por estarem sujeitos a ver um vídeo do José Cid. Não encontrei esta música de outra forma que não esta. Eu sei que é confrangedor. Cafona. E todos os outros adjectivos que se possam empregar para descrever algo do género. Mas não encontrei! Ficam aqui lavradas as minhas desculpas, na expectativa que me relevem tal pecado.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Talvez

Abaixo transcrevo pedido que me foi feito por um colega:

Blogger Andarilho disse...

Solicitava um post acerca da mudança de visual do blog a fim de eu poder dar a minha opinião.
Sem outro assunto,
xau
Bj (pq fica sempre bem deixar)

Modesta como sou não iria referenciar este assunto.
Até porque estou ainda em fase de habituação ao novo look.
Não sei até se me habituarei.
Talvez até mude periodicamente de look para me entreter.
Talvez faça muita coisa.
Talvez não faça nada.
Talvez fuja cada vez que vejo estas cores.
Talvez esteja encantada.
Talvez....

domingo, 5 de outubro de 2008

Chá!

Domingo.
Dia lindo de sol.
Acordei tarde na manhã e como se não bastasse, ainda o fiz acompanhada de uma de neura.
Porquê?
Pois....porquê?
O certo é que estava com a dita cuja.
Agora já passou, mas que estava, estava!
Conhecendo-me um pouquinho, meti na cabeça que queria ir apanhar sol para um sitio calmo, onde pudesse dedicar-me à leitura do livro do momento e onde bebesse um chá, na paz e tranquilidade de uma tarde de descanso. De certeza que deixaria lá a neura e viria para casa satisfeitissíma da vida...............bom....não contava vir satisfeitissíma, mas o vir satisfeita ninguém, de certeza me o tiraria.
E de facto assim aconteceu. A neura ficou lá.
Não serve o post no entanto para fazer um elogio às alegrias de uma tarde de sol numa esplanada a ler.
Não serve mesmo!
Isto porque na esplanada estive...Uhm....no máximo 10 minutos.
Sentei-me, abri o livro, li, veio o senhor, pedi um chá preto, vagou a mesa em frente, "Olhe desculpe, vou para aquela mesa, apanha-se mais sol." "Esteja a vontade" disse o senhor.
Veio o chá.
Deitei o chá e deixei que a infusão se fizesse.
Segundo o rótulo, 3 a 5 minutos seriam necessários.
Toca o telefone.
O meu Pai.
"Cláudia.....o teu irmão deixou o portátil em casa. Não o levou para Lisboa.
E não tem chave. Temos de voltar e abrir-lhe a porta...."
Sem comentários. Estado de pré - choque.
Ainda fiquei à espera que o telefone tocasse outra vez e me dissessem "Brincadeirinha...!".
Daqueles raros momentos em que se deseja que estejam a gozar connosco.
Mas não!
O telefonema não veio.
Resolvi render-me à minha triste sina e emborcar a toda a pressa o chá (não, não queimei a língua, não vale a pena preocupações, aquele estabelecimento serve já o chá à temperatura para ser degustado).
Tinha levado os meus pais de boleia.
Andavam a esticar as pernas.
O meu irmão?
Já tinha feito 30 kilómetros em direcção a Lisboa quando se lembrou do portátil.
Disto tudo o resultado?
Tudoooooooooooooooo para casa.
Um sonho!
O meu chá?
Garanto que foi o mais rápido que já bebi nesta vida.
O Senhor do café?
Ainda não deve estar recomposto da velocidade prodigiosa com que o bebi, na certa contará aos netos como fazendo parte dos ossos do ofício dele, não se esquecendo de dizer, que até para que me soubesse melhor, me dei ao trabalho de mudar de lugar......
A neura?
Essa ficou lá. Não da forma que eu imaginei, mas que ficou, ficou.
Caso para dizer como uma tarde pode ser tão diferente do imaginado e o resultado atingido ser o mesmo!
Estarei contente?
Não sei.....!
Estou?

domingo, 28 de setembro de 2008

Inconsolável

Encontrando-me eu destituída de todo e qualquer artigo existente num supermercado (entenda-se a dispensa cheia, mas onde faltavam umas quantas coisinhas, que não sendo essenciais ao meu dia-a-dia me estavam a fazer uma comichão danada não ter cá em casa) dirigi-me ao dito sitio de forma a colmatar esta minha necessidade.
Habituada a optimizar tudo como estou e já que odeio desperdícios, ando pelos corredores do supermercado a ver o preço por unidade, por mililitro, por tudo e mais alguma coisa com a cegueira de não desperdiçar nem um centavo (ainda prefiro os centavos aos cêntimos, hei-de morrer assim!).
Eis senão quando me deparo com a prateleira dos papéis de cozinha, artigo que na verdade pouco gasto, mas cuja gestão de stocks cá da casa dizia ser imperativo comprar. Pois.....compre-se!
Critério: o preço mais barato por unidade e o papel ser branco ou de outra cor qualquer mas todo ele igual e sem desenhos.
Existia o dito artigo em prateleira. Meta-se no carro. Espera....está aqui um mais barato...uhm....estes homens do Modelo não sabem fazer contas....ora este que tenho na mão custa € 2.89 e por unidade € 0.60 por unidade e aquele ali € 2.39 e 0.75 por unidade......as contas estão erradas! Grandes burros! Venha o mais barato. Não estou para alimentar vícios do Belmiro.

Ai!
Pois que acabei de arrumar as compras. Olho desesperada para o papel de cozinha. Barato que foi.....MAS TEM BONECOS!!!!!!!! Umas cenouras horrendas, umas fatias de bolo! Como pode?
Faz parte dos meus princípios de vida....papel de cozinha é branco!!!!!!!!!!!!!
E agora! Vai durar-me pelo menos um ano a gastar! Estou inconsolável. Erros e precipitações que se fazem nesta vida ..... e depois?
Depois é viver com as consequências!
Ai Ai!

sábado, 20 de setembro de 2008

Desilusão

No mês de Junho, e numa conversa à mesa de uma esplanada, falava da desilusão que fora para mim conhecer um "alguém".
"Alguém" esse de quem eu fizera, na minha cabeça, uma imagem de acordo com aquilo que me foi sendo passado durante um período de convivência mútua. Era uma imagem que eu gostava, mas que mais tarde vim a perceber ser bastante diferente da real. Uma imagem que tinha um reverso, uma outra face que eu desconhecia, de todo em todo, e que de facto não gostava nada mas nada.
Depois desta conversa que tive enquanto tentava apanhar sol num dia cinzento e chuvoso de verão, e quando fiquei sozinha a falar com os meus botões, e sendo peniquenta com as palavras, comecei a escalpelizar esta coisa da desilusão. E porque tinha eu dito que fora uma desilusão.
É que assumir uma desilusão pressupõe acreditar numa ilusão.
E de facto em ilusões eu não acredito.
Como podia eu então aplicar a palavra desilusão se achava que ilusões não existem?
Voltas e revoltas que dei a argumentar comigo e com a razão de ter aplicado tal palavra.
Conclui que não devia tê-lo feito.
Se não acredito em ilusões nunca poderei ter uma desilusão.
Não é possível segundo o meu conceito desta palavra.
Não existe a "desilusão".
O que existe então que justifique um pesar, um volte face, um....ver diferente para com alguém? Que eu diga que vivi uma desilusão?
Cheguei à conclusão que é falta de transparência.
Existe "alguém" que nos mostra uma face, que não ilude, mas que mostra uma face e que depois, de acordo com as circunstâncias se nos vai revelando na sua verdadeira essência.
Faz
parte do ser humano ser complexo, e é, inclusive, impossível abarcá-lo em toda a sua complexidade e perceber como é na sua plenitude. Mais difícil se torna se alguém que connosco convive tem falta de transparência. De seriedade e de lealdade para com os outros e para connosco.
Foi isto que me levou a falar de desilusão.
Infelizmente (felizmente!?!) eu sou muito transparente e a esta imagem vejo o resto do mundo e assim o interpreto.
Mas o mundo não é assim.
E eu não sou capaz de aprender a ser diferente.
E gosto de ser assim.
O pior?
É a desilusão................e com um enorme sorriso o escrevo!
É que apesar de não ter ilusões, de achar que não me iludem, eu, no fundo, no fundo desiludo-me!
Curioso, não?

terça-feira, 1 de julho de 2008

Nota que se impõe

Para o post anterior contei com a colaboração do Andarilho, vide ali no lado direito, aí mesmo.
É esse.
Andarilho.
Foi ele que fez toda a revisão do texto pondo acentos em tudo o que faltava e confesso que era imensooooooooooo. Quanto às virgulas não lhe suscitaram qualquer reparo. Não sei se estão bem ou se ele se esteve marimbando para o assunto.
Mas pronto já foi bom esta coisa dos acentos.
Poupou-me a vergonhas.
Foi um acto de generosidade para comigo.
Estou consciente que terá um custo associado.
Talvez, que ao publicitar o facto me fique mais em conta.
Afinal estou em tempo de vacas magras.
Veremos.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Fascínio

Quase não vejo Tv.
Quando a tenho ligada funciona, para mim, como um mero ruído de fundo através do qual eu me vou actualizando.
"Ouço" televisão.
Não "vejo" o que em termos de imagem por lá passa.
Desnecessário será dizer que de todos os programas, o futebol é aquele que menos me interessa. Esse nem ouvir suporto.
Sobretudo jogos de lana catrina, daqueles entre solteiros e casados.
Entenda-se nesta definição todo o campeonato de futebol Português.
No entanto gosto de um bom desafio.
Se terminar dentro do campo, claro.
Mas isso raramente acontece, porque os homens se enredam numa telenovela de considerações sobre o que devia, o que poderia, o que seria, se isto ou aquilo ou aqueloutro tivesse acontecido no decorrer do jogo.
Horas a fio, perdidos em considerações e a tecer teorias, sem que nada se produza de interesse ou mais valia se traga ao mundo por isso.
Entretêm-se assim.
Falam eles das mulheres!
Podia falar também dos jornais desportivos, mas isso já era muito, para um post que nada tem a ver com o assunto.
Parecendo até que falo sobre coisas desconexas, pois que não, têm tudo a ver uma com a outra.
Por uma razão simples.
Eu que não vejo televisão, detesto ouvir falar de futebol, dou por mim, ao domingo à noite, invariavelmente, pespegada em frente ao televisor que mais próximo esteja, a ouvir alguém a romancear jogos de futebol.
Quem tem este efeito sobre mim?
Um tal de Rui Santos, que disserta na Sic notícias sobre tudo e mais alguma coisa relacionada com futebol.
Começa lá para as onze da noite.
Duvido que a informação seja útil para alguém, mas pronto, sempre fica.
O homem é capaz de me prender horas a fio.
Não faço ideia do que fala, não porque não entenda, mas porque não oiço mesmo. Fico num estado tal que sou incapaz de repetir ou dizer o tema sobre o qual ele opina.
Como figura física, fico estasiada face à imagem do dito.
Não se pense com isto que o acho com sex apeal, carisma ou qualquer outra qualidade abonatória no campo do visual, muito pelo contrário.
Abomino a estética do bicho.
E no entanto fascina-me.
Ao contrário é certo.
Mas fascina-me.
Chego a convencer-me que o sucesso dele se deve a alguma arte oculta de hipnotizar o público e assim o fazer ficar preso ao ecran.
A forma como fala, gesticula, a forma como é absoluto no que diz, faz-me ficar perplexa, dou por mim a abanar com a cabeça, a dizer "Como é possível, como é possível!" "Devo estar doida, isto não existe" a achar tudo um absurdo, a pensar "Mas, mas..mas ainda lhe pagam para isto!", a duvidar da sanidade mental do director da Sic que o contratou e lhe deu o imenso tempo de antena que tem................... e desligar? Desligo?
Nem pensar!
Papo tudo!
E porquê?
Não faço nem ideia!
Mas o homem fascina-me.
Ainda que ao contrário.

domingo, 29 de junho de 2008

Dias, semanas...meses?

Meses, sem duvída.
Meses em que as coisas não correm muito bem.
Começam por ser dias maus.
Às tantas, estamos nas semanas, e quando damos conta o malvado mês foi para esquecer!
Dias em que simultaneamente se avariam dois aparelhos.
Na mesma hora e no mesmo minuto.
Coincidência?
Destino?
Eu sei lá!
O certo é que ligando o Pc, oiço um estoiro, e depois?
Depois nada!
Nada de nada.
Ok.
Resignei-me.
Já andava a adivinhar que poderia acontecer.
Nada de muito especial.
Espectável apenas!
Contrariedade sim, mas nada de mais.
De repente....
A minha Dª Lurdes, a senhora que zela cá pelo meu bem estar grita.... "Cláudiaaaaaaaaaaaaaa, o ferro esta a fazer um barulho estranho! Que faço eu?" "
"É só barulho? Não tem mal, passe na mesma"
"Não! Também não aquece!"
Ok.
"Esqueça! Está avariado!"
Será verdade?
De repente vejo-me a braços com o arranjo de duas coisas?
Parece que sim.
Calma, a coisa resolve-se.
Basta pagar. A coisa resolve-se...
Sim, na semana anterior tinha sido a depiladora.
Nesta o Pc e o ferro?
Há-de resolver-se....!
"Estranho...água aqui. Será da flor que reguei? Hum, estranho...Outra vez? Será possível? Que se passa? Àgua na parede? Não foi da rega. Infiltração?"
Sim!!!!!!
Aiiiiii!
Socorro!
Na mesma semana, na mesma semana!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Porque a mim?
Porque?
Ponte 25 de Abril.
Dia de calorrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr.
Barulho estranho.
Estranho.....
Que se passa?
Vou parar.
Cheiroooooooo a borracha queimada. Muito cheiro.
Giro!
Foi o pneu. Rebentou.
É, de facto estava careca.
Sim, é provável que seja necessário trocar os quatro.
Pois...resolve-se!
Basta pagar...
Dias?
Semanas?
NÃO!
Meses!
Gosto tanto!
Ps: Falei da outra infiltração? Daquela que quando chove me inunda uma divisão? Não?
Pois....Viva o Verão e o tempo seco!

Já tardava

Já tardava que eu aqui viesse fazer mais uma queixinha.
Desfiar o rosário de mais uma desgraça que não sendo desgraça nenhuma é um atraso de vida.
Eu gosto de dizer que é desgraça, enfatiza a coisa, pensando bem não é, mas por outro lado....condiciona-me tanto!
Sou hipotensa.
A minha tensão normal ronda os 99/60. Em dias felizes chega aos 105/70.
Em dias infelizes?
Nem sei dizer....
É vulgar ter 90/55.....86/67...
Tem mal?
Não!
Basta escolher o lugar para se desmaiar caso baixe de mais e a coisa corre.
Ser hipotenso não mata ninguém, a não ser que ao cairmos, batamos nalgum sitio menos próprio e pronto....se morra....não da doença mas dos seus efeitos secundários. A "queda".
Note-se, desmaiar por ter tensão baixa foi coisa que nunca me aconteceu! Ou por outra já, mas a convalescer de outra mazela, logo não conta.
Tem sintoma?
Em mim?
Ah, pois tem!
Imagine-se que à custa da tensão baixa carrego o mundo as costas, me sinto cansada, cansada...posso ter acabado de me levantar da cama.........mas tenho um cansaço!
Em regra acompanha-se de uns ouvidos tapados.... assim como se estivesse a mudar de altitude. A levantar vôo.
Não....não estou! Tenho é a tensão baixa!
É tão agradável estar assim uma manhã inteira! Tão tão!
Bocejos?
Montes deles?
Sono?
Um horror!
Sim, já fui ao cardiologista.
Fiz tudo o que havia a fazer. Está tudo bem.
Subir a tensão através de medicamentos?
Nem pensar. Já ninguém utiliza isso.
Que fazer? Beber água....muita água!
Aumentar a volémia. Sim, isso, o volume de sangue em circulação.
Eu tento, mas nem sempre consigo!
Até porque às tantas sinto que tanta àgua na barriga só pode ter um resultado!
Nascerem rãs.
Para não falar nas visitas continuas a um certo espaço, dotado de determinadas facilidades, vulgo...casas de banho.
E acontece-me tanto!
Tanta vez ter a tensão baixa.
Se estou mais de três horas sem pôr qualquer coisa na boca, pronto, está tudo estragado. Se me demoro demais no banho com a agua quente, está mais que visto que acontece!
E se no Inverno é de quando em vez...no Verão? É a toda a hora!
Farta que estou de mim e da minha tensão!
Retira-me energia, parece que me puxa os pés!
Neste momento? Estou de aparelho em punho.
Vou medi-la.
Sim, tenho um ouvido tapado, os olhos pendem com o sono e a tensão?
Maravilhosa!
Disto não morro!
Tenho 105/75.
Menos mal.
Ai Ai vidinha esta!
Paciência!

domingo, 1 de junho de 2008

Beijos

Passamos o tempo a mandar beijos as pessoas.
A mandar pois!
Não estou a falar dos beijos trocados na verdadeira acepção da palavra.
Nada disso.
Refiro-me a beijos intencionados, ainda que não dados, porque a distância o impede, ou o meio de comunicação utilizado não o permite.
Refiro-me aos prometidos.
Refiro-me aqueles que são enviados.
Num telefonema, numa carta, num mail, a forma de terminarmos uma conversação é sempre a mesma. Quando do outro lado temos alguém de quem gostamos invariavelmente sai o beijo, nas suas diferentes formas...beijo, beijinho, beijito, beijão, beijoca e os respectivos plurais......beijos, beijinhos, beijitos, beijões, beijocas,.... e tantas outras formas de os dizer, que não me vêem à memória neste momento.
A aplicação de um ou de outro depende, apenas e só, do gosto pessoal do emissor dos mesmos.
E porque?
Porque se passa a vida a mandar beijos?
Verdade que está instituído que assim seja.
É uma pratica corrente.
Mas é também mais do que isso.
Passamos a vida a mandar beijos, tão somente, porque o beijo é, de todas as formas de mostrar afectos, aquela que mais diz e mais transmite sentir ao "outro".
Dai andarmos sempre a mandar beijinhos uns aos outros.......
Transmite-se afecto.
Aquilo que nos traz sentires.
BEIJOS!

Apetites

Ai.
Apetecia-me escrever.
E estou a escrever.
Sobre o que?
Não sei bem.
Também não é importante.
O que interessa é que estou a escrever.
Vamos ver onde me levam as letras.
E aquilo que para aqui vou lançando.
Estou extremamente bem disposta.
Estou nos dias, ou melhor, nas horas em que me apetece desalmadamente aparvalhar.
Nas alturas em que sou do mais tonto, maluco e atrasado mental que pode haver.
Nas alturas em que qual criança de cinco anos vibro com a vida.
Nas alturas em que deve ser difícil acompanhar-me o speed, reconheço.
Mas eu sou mesmo assim e gosto de o ser.
Não que esteja a fazer um elogio a mim própria mas gosto deste meu vibrar com a ingenuidade e a pureza com que o faz uma criança aos cinco anos.
Tonta!

terça-feira, 27 de maio de 2008

Preocupadíssima

Preocupadissíma que estou com este meu espaço.
Deveras.
Não sei o que lhe hei-de fazer.
Todos os dias aqui passo sempre na expectativa de que surjam novidades.
Não sei bem como, porque afinal é à minha pessoa que compete cá escrever.
Ou era suposto que assim fosse.
Na verdade, há muito que não se me encadeia uma frase na cabeça, quanto mais uma frase para pôr em ecrã.
Não fora umas quantas boas almas a comentarem e estávamos num marasmo e num tédio indigno de qualquer atenção.
Se acabo com o blogue por manifesta falta de comparência da minha parte, defraudo todo o meu publico (entenda-se um punhado de pessoas, a modéstia assim me obriga a assumir, mas de quem muito gosto, note-se).
Por outro lado, se o termino, também me defraudo a mim mesma, porque afinal escrever é uma coisa que muito gosto, e debitar disparates ainda mais!
E foi uma coisa com que me comprometi.
Um gosto que resolvi cultivar.
Mas.....................se não acabo, é isto que se vê!
Ou seja......nada!
Enfim!
Vou para dentro pensar...pode ser que se faça luz...