Voltando à questão do journaling que gostaria que fosse diário, mas que de todo em todo, não consigo fazer, está mais que visto.
Vai então tentar-se que seja feito mensalmente o tal olhar para trás, ver e avaliar o que se viveu, de forma apreciativa e não em tom de pôr defeito.
Falemos então de Janeiro.
- Passagem de ano em casa de família;
- Numa corrida se entrou no ano e no rame rame;
- Primeira semana (10 dias?) enredada com uma Gripe/Constipação, que não Covid, mas enredada, contrariamente ao habitual em que muito rapidamente me livro dessas coisas;
- Frio, muito frio sem apetecer fazer coisa alguma no exterior. Entenda-se qualquer tipo de exercício fisico. Incluso a minha Hidroginástica ainda não me viu este ano;
- 3 Fim-de-semana fora de casa;
- Uma ida ao cinema, uma ida ao teatro, um concerto. Uau! Soube bem e tirou-se a barriga de misérias;
- Comecei e acabei de ver a 5ª Temporada (e última, graças a Deus) da "Casa de Papel";
- Li, parei, li, parei, li, li, parei e finalmente estou agarradissima ao Shataram. Das 895 páginas estou para ai na 430. Quase a terminar, portanto com a febre com que ando a ler;
- Tomei decisões importantes e que estavam pendentes há muito na minha vida pessoal e profissional. Algumas simples e de caracará, outras de fundo. Mas o decidir faz toda à diferença e deixa-nos bem leves e com rumo;
- Numa de avanço e recuo tenho tentado que as coisas passem por mim sem lhes atribuir qualquer importância para além daquela que lhes é própria. Traduzindo: tenho tentando arduamente que as cabeças de alfinete da vida sejam, na minha cabeça, isso mesmo: cabeças de alfinete;
- Não estive tanto com a minha familia como gostaria. Amigos? Zero. Atente-se que é uma situação a corrigir. Ou melhor, não posso viver assim, sem estes afectos por perto.
- Conversei bastante. Não tanto como gostaria, mas mais que o costume. Preciso de conversar mais, porque esta é uma coisa que adoro fazer. Conversar.
- Continuo a orientar mal as meus dias entre fazer/desfrutar. Tomas consciência disso trará resultados mais à frente, certamente.
Face ao exposto e depois de reler o escrito parece-me que estou prestes a lançar um livro de auto-ajuda. Não contava que resultasse assim este relatório, mas está muito bem.
O tom confessional e sem rodeios ajuda bastante.
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