Ao contrário de Janeiro, em que fui capaz de olhar para as 4 primeiras semanas do ano e dissecá-las, o Fevereiro já não é bem assim. Foram apenas mais 4 semanas é certo, mas que passaram tão depressa que nem dei bem conta do que andei a fazer.
Olhando para trás, sei que fui ao cinema. Comi fora 2 ou 3 vezes e pasme-se, num dia de semana, fui almoçar junto ao mar. Voltei à minha Hidroterapia. Fui ao cinema numa das Sextas feiras. Tive visitas familiares durante o Carnaval. Visitei o mais pequenino da familia que do alto dos seus 4 meses, já interage connosco.
Não estive com amigos. Deveria. O rir com eles é das coisas melhores que a vida nos dá.
Abrandei imenso o ritmo. Deixei de querer tudo para ontem. E moderar essa auto-imposição fez diferença no meu dia.
Organizei o tempo de forma algo diferente. Passei a reservar na agenda horas para realizar determinadas tarefas. O que me permite focar e não acabar por encaixar qualquer outra coisa avulso e que me impede de ter as coisas que realmente são para ser feitas, feitas precisamente a tempo e horas. Acumulação de trabalho dá cabo de mim. Organizadinho, ainda melhor do que já fazia, corre melhor.
Deixei de visitar o Facebook como momento de ócio. Pondero aliás acabar com a conta.
Li muito. E coisas saborosas.
Fiquei de viagem marcada. Coisa que pensei não conseguir fazer de novo, por razões várias, a maior das quais porque tinha de passar por um crivo de enormes objeções que consigo sempre arranjar para não fazer coisas.
E foi demorado conseguir dar este passo. Digamos que andei a trabalhar nele deste Agosto passado. Falo do "perceber" que me era importante tomar esta decisão. Negociações comigo são sempre demoradas e medir prós e contras é uma tarefa que importa fazer até a exaustão do absurdo.
Mas decidi. Consegui ultrapassar o drama de escolher o destino, o pensar que fechada numa cabine tenho claustrofobia, o facto de estar dependente do Piloto para tudo correr bem, o enfado de ter de aturar os enormes controles de segurança dos aeroportos que me torram a paciência até aos limites. Os horários absurdos dos aviões a que recuso sujeitar-me, as restrições de bagagem que nos impõem e claro, a enorme imprescindibilidade da minha presença no meu local de trabalho. Já para não falar o enorme rol de desgraças que podem acontecer quando estou de férias e que são irreparáveis. Mortos e feridos são equacionados.
Andei ocupada, por isso, com a viagem e a sua preparação.
E acabei o mês de férias e noutro continente.
Soube-me pela vida.
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