sexta-feira, 1 de maio de 2009

Roma VII


Acabam hoje estes relatos semi-novelescos das minhas aventuras e desventuras em Roma. E acabam comigo preguiçosa para escrever. No início da viagem tive a necessidade de escrever e de vir a correr para a frente do ecran para contar as imensas novidades que iam surgindo. Agora, sinto que por mais que escreva e descreva tudo aquilo que me aconteceu e aquilo que vi, será sempre impossível passar para os outros algo mais do que uma pequeníssima ideia daquilo que foi esta viagem.
Ao contrário dos outras noites que aqui passei, onde o frio se fazia notar e bem, hoje está uma noite espectacular para se estar lá fora. Tivessem estado as outras também assim! Aproveitei o lusco-fusco para dar uma volta de autocarro para ver a cidade iluminada e depois saí na Praça de São Pedro e vim a ate casa. No caminho comprei um quadrado de pizza e vim comendo, devagarinho, devagarinho, a saborear o passeio e a pizza. Ainda tive a tentação de entrar numa pastelaria que no caminho, à qual fiz varías visitas, e que está aberta 24 sobre 24 horas. É um inferno! Nunca fecha e tem coisas apetitosíssimas! Tornou-se um vício (preocupante) parar lá para pedir um cornetto chocolatte ( croissant de chocolate) e gastar a fortuna de 30 cêntimos todas as noites.
De dia esteve um calor horrível e estou com um bronze de turista lindo de se ver. Tenho é de me manter de óculos escuros senão fico assim um bocadinho "estranha". Pareço suja com uma aureola branca de cinco centrimetros à volta dos olhos.
A cidade hoje estava pejada de turistas, ainda mais que o habitual, se possível é. Se alguém quiser aproveitar um fim-de-semana para vir a Roma, esqueça. Não que as coisas não se consigam ver na mesma, mas as pessoas parecem formigas a sair das ruas e ruinhas que existem por todo o lado, todas de mapa na mão e não sei como, de repente convergem todas no mesmo espaço e juntam-se aos molhos de 200 com o respectivo barulho e confusão.
Lá fui descobrir montes de coisas novas que ainda não tinha visto, ao mesmo tempo que percebi que as coisas são todas muito ao perto umas das outras, mas este perto faz com que se andem quilómetros. A ultíma descoberta foi o Pie de Marmo, pedaço de uma estátua que eu pensava ser enorme, e que está arrumado a uma parede sem que ninguém dê conta. eu passei a tarde a procura dele. Mas descobri-o! Deixou-me foi uma valente dor de pernas. Mas faz parte.
Amanha não posso fazer nada destas descobertas (incríveis!) e começo a sofrer com saudades.

2 comentários:

mfc disse...

Viajar é ter sempre a capacidade de nos maravilharmos.
Parabéns pelo texto.

Kika disse...

MFC,

Concordo. Viajando na verdadeira acepção da palavra ou simplesmente viajndo atráves de um livro, de um filme, de...é ter gosto em conhecer.

Quanto ao texto...fico meio sem jeito. Está cheio de erros formais e parece um lançar avulso de palavras. Não é dos meus preferidos. Talvez por causa da preguiça com que o escrevi.

:)