Durante anos a fio roí as unhas. Era um hábito compulsivo que só deixei bem grandinha. E ainda assim só quando entendi ser completamente ridículo vingar em mim própria as nervoseiras do dia desfazendo-me das unhas. Antes não.
Em abono da verdade descobri outra maneira de me “aliviar” mas isso já é outro assunto e não me posso dispersar em considerações sobre o mesmo.
Ainda tenho o frenicoque de as roer e se começo…é o desvario! Mas mesmo que queira não o posso fazer. E como é lógico estou para morrer com o assunto.
É que quando fui pôr o meu aparelho ninguém me explicou que a contrapartida de uma dentadura certa era a aquisição de uma incapacidade completa de roer unhas. Ou mesmo tirar assim um espigão, assim daqueles bem pequeninos. Ninguém!
E agora tenho este problema. Se tivesse sabido atempadamente teria escolhido conscientemente. Assim fui ludibriada. Indecentemente.
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