quinta-feira, 7 de maio de 2009

Para acabar

Para acabar com Roma. De vez. Ainda que seja só por esta vez.

Gostei da cidade. Não tanto dos Italianos. Achei tudo extremamente caro menos os sapatos. O que não era caro assemelhava-se muito a artigos da loja do Chinês onde eu não ponho o pé cá em Portugal (e se ponho, nada compro, porque tenho sempre subjacente a idéia de produtos que não prestam). Adorei a comida. E ainda que sonhe em ir à pastelaria da esquina comprar um bocadinho de pizza para comer, como lá acontecia, nem só de pizza tenho saudades. Deliciei-me a comer outras coisas sendo o maior must uns fritos de arroz em forma de pêra e com um recheio de carne que não consegui perceber o que era, mas que adorava! Os pratos de massa, que para mim são uma refeição, para eles são a passagem entre os Antipasti e os Primi Prati. Comem que se fartam!

Todas as ruas têm um espaço reservado para as motas. São muitas mesmo. Mas deve também ser o país onde mais Smarts há. São imensos e estacionados de todas as maneiras e feitos. Não interessa o como. Interessa é que se estacione.

Ainda cá (Portugal) aprendi que em Roma só existem dois tipos de peões: Os rápidos e os mortos. Adorei a idéia. Da mesma forma que uma das coisas que adorava fazer lá (Roma) era atravessar ruas. Em muitos sítios não existem semáforos. Mesmo em avenidas principais e aí impera o jogo de forças. Entre os condutores e os peões. Os primeiros tentam a sorte. Os segundos têm de se impor senão ficam eternidades à espera. Mas é giríssimo como se respeitam mutuamente e como quem anda a pé de facto pára o trânsito. Sem travagens a fundo, apitadelas ou atropelanços. Um encanto!




2 comentários:

SRRAJ disse...

"Não tanto dos italianos"???? Já estou a ver que vou ficar sem o meu recuerdo de carne e osso...
Baci

Kika disse...

SRRAJ,

O meu nível de exigência não permitiu cumprir a promessa que fiz. Ficarias mal servida com os individuos que me surguiram à frente. Garantidamente.

Baci!