Para acabar com Roma. De vez. Ainda que seja só por esta vez.
Gostei da cidade. Não tanto dos Italianos. Achei tudo extremamente caro menos os sapatos. O que não era caro assemelhava-se muito a artigos da loja do Chinês onde eu não ponho o pé cá em Portugal (e se ponho, nada compro, porque tenho sempre subjacente a idéia de produtos que não prestam). Adorei a comida. E ainda que sonhe em ir à pastelaria da esquina comprar um bocadinho de pizza para comer, como lá acontecia, nem só de pizza tenho saudades. Deliciei-me a comer outras coisas sendo o maior must uns fritos de arroz em forma de pêra e com um recheio de carne que não consegui perceber o que era, mas que adorava! Os pratos de massa, que para mim são uma refeição, para eles são a passagem entre os Antipasti e os Primi Prati. Comem que se fartam!
Todas as ruas têm um espaço reservado para as motas. São muitas mesmo. Mas deve também ser o país onde mais Smarts há. São imensos e estacionados de todas as maneiras e feitos. Não interessa o como. Interessa é que se estacione.
Ainda cá (Portugal) aprendi que em Roma só existem dois tipos de peões: Os rápidos e os mortos. Adorei a idéia. Da mesma forma que uma das coisas que adorava fazer lá (Roma) era atravessar ruas. Em muitos sítios não existem semáforos. Mesmo em avenidas principais e aí impera o jogo de forças. Entre os condutores e os peões. Os primeiros tentam a sorte. Os segundos têm de se impor senão ficam eternidades à espera. Mas é giríssimo como se respeitam mutuamente e como quem anda a pé de facto pára o trânsito. Sem travagens a fundo, apitadelas ou atropelanços. Um encanto!
2 comentários:
"Não tanto dos italianos"???? Já estou a ver que vou ficar sem o meu recuerdo de carne e osso...
Baci
SRRAJ,
O meu nível de exigência não permitiu cumprir a promessa que fiz. Ficarias mal servida com os individuos que me surguiram à frente. Garantidamente.
Baci!
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