E boas intenções eram aquelas que eu tinha para o dia de hoje. Tencionava levantar-me cedo. Não cedíssimo, como umas oitos horas da manhã, mas sim cedo, como lá pelas nove horas. Com um bocadinho de tolerância talvez umas nove e meia. Dava-me essa licença.
Tão convicta estava desta minha pretensão que pus o despertador para que o acordar fosse garantido. E o despertador é um individuo cumpridor. Acordou-me às horas devidas.
No entanto um despertador não é tudo, tem limitações. O meu foi incapaz de me pôr a pé. Apesar de ter o snozze ligado. Apesar de ter tocado de cinco em cinco minutos, até as 11.30. Apesar disso não foi capaz de me levantar.
Tive de ser eu a chamar-me a atenção para as horas obscenas que já eram e assim me convenci a deixar o recesso da minha cama. Quentinha, quentinha que estava!
Já terá sido inventado um despertador que não se deixe apanhar pelo dono? Qualquer coisa dotada de vontade própria, que fuja sempre que tentamos desliga-lo ou mesmo apanha-lo?
Dava-me um jeitão, porque ando super, hiper, preguiçosa para me levantar!
4 comentários:
Daqui a uns anitos vou comprar um despertador desses!
mfc,
Daqui a uns anitos? Porque?
Valerá a pena ir registar a patente?
:)
Também precisava de um despertador desses para as quintas-feiras ...
SRRAJ,
Só? Sortuda!
Todos os meus dias são quintas-feiras! Quem dera...
Enviar um comentário