Não que quisesse, mas não deu para mais. Fui incapaz de em tempo útil fazer o relatório do costume. Por isso marimbei-me para a coisa e resolvi condensar a avaliação. Que vai ser curta, curta. Não tenho tempo para grandes explanações nem para olhar para trás com olhos de ver e espírito crítico e construtivo.
Tenho montes de coisas entre mãos. Coisas que não quero, não posso, nem tenciono deixar ao Deus dará. E tenho feito questão de ter também umas horas para mim e para o desfrute. Por estas alturas duvido até que os meus sofás saibam quem sou, tão pouco tempo lá passo sentada.
Para a posteridade fica a certeza de que perdi a leveza que sentia em Março, para grande pena minha. Não que me sinta mal por isso, mas perdia-a. E dou por mim a olhar para tudo e a ter um filtro no meu olhar. Que não é cor-de-rosa. Aliás, nem gostaria que fosse, mas não gosto deste tom cru com que vejo tudo actualmente. Prefiro o mundo com uma pitada de cor visto com a ingenuidade de uns olhos de criança. Que infelizmente deixei de ter.
Quem me mandou a mim querer crescer?
Sem comentários:
Enviar um comentário