sexta-feira, 30 de abril de 2010

Auto-estima

As minha auto-estima tem dias. Como a de toda a gente, presumo,  mas é da minha em particular que falo.  E da sua saúde.  Que se debilita muito facilmente e com a qual tenho de ter os maiores cuidados.

Não que me ocupe a dispensar-lhe muita atenção, até porque já tem idade para ter juízo, mas é algo que tenho em conta no meu dia-a-dia.

Numa tentativa de a aumentar e robustecer, resolvi fazer um ensaio experimental esta manhã. Algo que anteriormente já tinha feito mas que resolvi repetir.

Sem que tenha, por isso,  um desgosto enorme, ou mesmo ache algo digno de louvor encontrar numa loja do chinês algo que comprar, atormenta-me o espírito, no entanto,  o facto de não conseguir encontrar o mínimo interesse em tais estabelecimentos.

Em suma, esta minha incapacidade baixa-me a estima. Pelo que decidi fazer das tripas coração, baixar a snobisse inata de quem já sabe ao que vai e antes de ir já tem opinião formada, abri a mente e enfronhei-me numa loja do chinês.

Investi um quarto de hora, calcorreei aquilo de cima abaixo, enfiando o nariz em tudo quanto era canto, focei artigos e artigos e saí de lá numa lástima. E com uma crise instalada.

Como consegue alguém encontrar seja o que for num sítio daqueles? Achei tudo caríssimo e do piorzinho que se possa imaginar. Confirmando, apenas e só, anteriores impressões.

Não obstante, poderia ter resolvido o caso ficando-me por aqui.  E atribuindo a culpa aos outros. Os que se encantam nas compras do chinês. Mas não. Nem pensar nisso. Estou extremamente penalizada.Confirma-se que o defeito deve ser meu. Qual será o segredo do sucesso de tanta gente na loja do chinês? Que aptidão secreta será essa que permite que se compre tanta coisa no chinês e que  eu não consigo divisar? Que será?

1 comentário:

JS disse...

LOOL! Eu compro montes de coisas, berlindes que são a nova coqueluche da canalha, formas para bolos, bolas para fazer colares, arranjo sempre o que comprar, mesmo que se parta mesmo antes de pagar...


Um abraço*