domingo, 14 de fevereiro de 2010

Á deriva

6LCA5SP9YECAE7DLXECA7XDKB8CAPY4HPSCA80XTPOCA4R77NMCABCHM31CAHXE0H3CAX740O5CASBKD24CA1X1V7ZCA5VI283CAC5AGK0CA7QOP5ICA3PUV86CATC933FCA5PTCZCCA55KA83CAZDXXOY

Habituada que estou a ter rumo, projecto, objectivo ou propósito bem definido, faz-me confusão andar à deriva.  Como ando neste momento.

Falo da minha vida pessoal. 

De não conseguir ver  para onde me hei-de dirigir. De não conseguir escolher o que quero.  De me sentir um pouco a andar ao sabor do vento, coisa que detesto, porque o que me dá pica é precisamente ir de encontro a ele.

Bem entendido que  não posso ter a pretensão de me munir de uma régua e um esquadro e começar a calcular, ponderar e  dissecar, prós e contras desta ou daquela situação. E assim encontrar o Norte. Eu sei disso.

Sei que navegar faz parte do processo de encontrar um porto de abrigo onde nos sintamos bem. Que incluso faz parte do processo de me encontrar a mim. 

Mas não gosto deste limbo.

E o pior de tudo.

Não gosto de facto da situação. Estou a queixar-me, até. Mas a verdade é que não tenho o mínimo desejo de fazer o que quer que seja para sair deste “Mar” imenso. E onde, em teoria, e refletindo sobre o assunto me sinto mal.

Curiosamente, na prática, e no meu dia-a-dia habitual, acho não haver melhor sitio para se estar.

2 comentários:

SRRAJ disse...

Como eu te compreendo. A minha vida, nos últimos tempos, também tem estado uma pasmaceira. Sinto falta daquele desassossego bom.
Beijo solidário

Kika disse...

SRRAJ,

Obrigada pelo ombro amigo. Mas eu não quero cá desassossegos...por muito bem que saibam!

Deus me livre!


:)))))

(Sim, evoquei o nome do Senhor em vão....)