quarta-feira, 22 de junho de 2022

Mantras

 E de repente, eu que sempre detestei Mantras, dou por mim (imagine-se!)  a achá-las essenciais na vida.   

A ideia que tinha instalada passava por achar que seriam coisas muito esotéricas, destituidas de qualquer utilidade no dia-a-dia, altamente questionáveis nas premissas da sua elaboração, muitas vezes falaciosas,  de interpretação dúbia e que só teriam lógica se aplicadas a gente, e por gente, muito dada às místicas. Coisa para a qual nunca tive qualquer apetência e da qual fujo a sete pés.

Pois que verifico, agora, que são úteis. 

Que são dotadas de objectividade. 

Que a sua simplicidade resume de forma brilhante situações complexas,  que têm uma aplicabilidade imensa para mim e que não sendo remédio para tudo, me podem ajudar a descomplicar, a entender e a pacificar a turbulência que vou vivendo. 

Ps: Entenda-se Mantra como qualquer máxima que se repita e aplique avulso. 


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