sexta-feira, 1 de junho de 2012

Diagnóstico

O diagnóstico acabou por surgir de forma evidente. Quando se passa um serão de Sexta-feira sentada ao PC, a fazer coisas e loisas para a nossa actividade profissional, de forma prazeirosa e sem que se solte um  lamento ou desabafo pela situação  e, incluso, não se queira estar a fazer mais nada a não ser precisamente o estar a trabucar, facilmente se infere que o trabalhar virou modo de estar e enorme dependência. Passou de mania ou tique, para feitio. 

Não o  lamento, mas preocupa-me pensar que  ao acabar-se–me  o trabalho, eu não tenha outro escape que me ocupe o pensamento com idêntico prazer. E que esteja completamente adicta ao dito.

Como se fosse uma droga necessária para eu viver o meu  dia-a-dia.

1 comentário:

mfc disse...

Acho que não corro o risco de um achaque desses!!!
Beijinhos,