O acordar bem mais cedo que nos dias de trabalho ( 06:30), ficando-se depois de olho bem aberto e sem se conseguir voltar a dormir. Precisamente quando podemos estar na cama aquele bocadinho a mais e dormir até fartar. Deve ser da excitação de se ter o fim de semana todo pela frente com montes de tempo para se consumir que a coisa se dá.
Certamente.
Experiências, reflexões, disparates, curiosidades, anormalidades, seriedades, brincadeiras...e tantas outras coisas que podem ser encontradas neste meu mundo.
sábado, 18 de fevereiro de 2017
domingo, 12 de fevereiro de 2017
Comida
Sempre tive problemas como peso. E sempre terei, bem sei, porque para além de muitos outros factores, fintar a genética é coisa muito difícil.
Alterno tempos de cuidado extremo com desbunda total.
Entenda-se no campo dos salgados, que doces nunca foi coisa que me cativasse. E desbunda refere-se a quantidades, não a qualidade e variedade, porque sopinha, fruta e verduras são coisas que fazem parte da minha refeição, por regra.
No entanto de há uns tempos para cá, comer seja o que for deixou de me dar prazer.
Incluso aquelas coisas que mais gosto.
Como...mas não me sinto satisfeita...
Não sei se desaprendi a comer.
Não sei de onde vem a falta de prazer.
Se o sentimento associado à comida e ao acto de comer é culpa, e se por isso não fico satisfeita.
Se o tempo me alterou paladar.
Se houve uma mudança qualquer de chip dentro da minha cabeça que seja responsável por isso.
Nada me enche as medidas.
Não consigo ter o gosto que tinha ao comer um bife com batata frita, ou uns ovos estralados com salchichas...ou tantas outras coisas, que agora como e decididamente não têm o sabor que guardo do antigamente.
Não consigo pensar..."Temos isto para jantar. Tão bom!"
Não consigo mesmo. Ainda que tenha apetite, me apeteça comer. O prazer é que...não está lá .
E isto também num tempo em que o comer saudável é passado como mensagem por todos e mais alguns, non stop, e que a culinária parece que move o mundo, não fazendo outra coisa senão falar - se de comer e de comida.
Será por isso que também não consigo relaxar e desfrutar?
De facto não sei o porquê.
Mas acho que é importante a comida ser um prazer.
Entre outros claro...:)!
domingo, 29 de janeiro de 2017
Primeira vez
Sinal do tempo que se vai fazendo sentir - o frio imenso que tenho de aguentar no meu local de trabalho, mesmo com aquecimento ligado - ou dos tempos que já vivi - uns meros 45 anos que certamente são responsáveis por algum desgaste do material constitutivo da minha pessoa ou sinal de coissíma nenhuma, o certo é que me encontro com Frieiras.
Situação que nunca esperei viver na minha vida.
Mas pelos vistos há sempre uma primeira vez para tudo.
Situação que nunca esperei viver na minha vida.
Mas pelos vistos há sempre uma primeira vez para tudo.
domingo, 1 de janeiro de 2017
Ano Novo
Terminou (finalmente) a época das festas!
Para mim são todas de uma vez, porque tive a infeliz lembrança de nascer bem pertinho do Natal. E assim em 9 dias comemoro tudo: Aniversário, Natal e Fim de Ano.
E claro, fico farta e desejosa que o tempo passe o mais depressa possível.
Começa com o suplício de fazer anos e de ter de os comemorar. Sempre detestei o dia, sabe-se lá porque. A aversão é tanta, que vou contando as horas, os telefonemas, os rituais, o almoço, o jantar, numa espécie de check list e de tensão acumulada que começa a dissipar-se lá pelas 23:00, quando posso dizer " Terminou...para o ano há mais, mas este ano já passou, já passou!".
Emocionalmente fico de rastos. E depois recuperar demora o seu tempo. Como é óbvio, chegada ao Natal que é logo ali, dificilmente estou recomposta.
O Natal, que sempre adorei, e continuo a amar de paixão, é dos dias que melhores memórias tenho ao longo de toda a vida, ainda que de cada vez que passa me sinta um pouco vazia. Não sei se a lembrança do antigamente, se a velocidade com que passa, deixa-me ali na bordinha entre o "gosto tanto", "foi tão bom" e o indiferente "passou-se".
Segue-se a passagem de ano que, sinceramente, abomino! E sei que deve ser comemorada, como forma de espantar misérias e trazer a esperança que todos nós precisamos para andar para a frente, mas porque é que o ritual tem de ser como é?
Não tem mesmo nada a ver comigo.
E é nesta montanha russa de gosto e não gosto, que se acaba o ano.
E se chega ao dia 1.
Hoje.
Dia que gosto.
Sobretudo por ser véspera de um dia normal e de ser sinónimo de fim de festa.
Desejosa que estava que tudo acabasse!
Bom ano!
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